Nunca se falou tanto em Burnout, né?

Nunca se falou tanto em Burnout, né?

 Algo que sempre me perguntei é: por que as pessoas ficam cada vez menos nas empresas?

Não sei vocês, mas nos últimos tempos acompanhei diversos amigos que não conseguiram completar nem um ano dentro de determinadas organizações, ao mesmo passo que diversas dessas empresas também não conseguiram manter vagas preenchidas por muito tempo por uma mesma pessoa, além de apresentarem um altíssimo nível de absenteísmo.

Em 2020, devido a pandemia do coronavírus, o mercado como um todo sofreu fortes impactos em consequência da necessidade de mudanças drásticas no funcionamento das organizações.

Não só os ambientes de trabalho se transformaram do real para o virtual, tornando a comunicação mais distante, mas questões como saúde, benefícios e planos de carreira entraram ainda mais em foco.

O resultado que vemos por aí são empresas que prometem muito e oferecem: metas intangíveis, ambientes conflituosos, líderes inacessíveis e cobranças excessivas que não só afetam a saúde mental dos funcionários, mas também diminuem seu engajamento com o trabalho e, consequentemente, sua vontade de ir trabalhar.

Não é à toa que segundo pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados (IBPAD), 70% dos brasileiros relataram piora da sua saúde mental na pandemia. Nunca se falou tanto em Burnout, né?

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Pois é, segundo essa mesma pesquisa, 32% dos brasileiros desenvolveram síndrome de Burnout no último ano e mais de 20 mil pessoas precisaram se afastar de seus trabalhos para cuidar da saúde mental.

É fato que com um ambiente mais leve e tranquilo os funcionários podem se sentir mais confortáveis e felizes em sua jornada de trabalho. O investimento da empresa na produção de capital psicológico positivo do seu trabalhador é superimportante.

Ele permite desenvolver as características positivas dos colaboradores, potencializando esses aspectos, gerando lucros e crescimento para todos. É sério, você pode até não acreditar, mas bem-estar gera lucro!

De acordo com pesquisa realizada pela State of American Workplace, programas que enriquecem e fomentam uma cultura corporativa positiva de bem-estar apresentam aumento de produtividade em 31% e crescimento nas vendas de 37%, além disso, também gera funcionários três vezes mais criativos.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

E como as empresas podem investir em uma cultura de bem-estar?

1) Criando um espaço de diálogo maior na empresa, dando voz e liberdade para os funcionários;

2) com uma cultura de respeito e participação, com promoção da entre funcionários;

3) realizando melhorias nos espaços de trabalho, oferecer um ambiente confortável também é importante;

4) incentivos e valorização das vitórias dos colaboradores e promoção do reconhecimento, focando sempre na motivação. Motivar os colaboradores é essencial para que eles se sintam parte da empresa.

Não foi fornecido texto alternativo para esta imagem

Resumindo:

Seria incrível que cada vez mais organizações - preocupadas de fato em crescer de forma consciente - entendam que gerir pessoas não apenas envolve questões burocráticas como remuneração, férias, metas e desligamento de funcionários.

Uma boa gestão de pessoas é crucial para as empresas retenham talentos e funcionários engajados com o seu propósito, além de também contribuir positivamente para manter uma boa estrutura organizacional.

Investir na gestão de pessoas, na verdade, é investir na qualidade de vida dos colaboradores da empresa que, consequentemente, tornam-se um diferencial competitivo no mercado para as organizações.

Precisamos promover cada vez mais estilos de vida saudáveis no trabalho, oferecendo bem-estar financeiro, aconselhamento, planos de carreira, orientação e treinamentos para fomentar novas habilidades de funcionários. Afinal, passamos a maior parte dos nossos dias por lá, né?

As empresas não crescem sozinhas e seus funcionários estão por trás dos resultados que envolvem sua evolução. Trabalhando juntos, os dois podem estar em equilíbrio. Eu acredito nisso e algumas empresas estão aí para provar que é possível construir um ambiente saudável no mercado.

E você, me conta: o que faz a diferença para sua saúde mental em uma empresa?

Ps: Você sabia que o índice geral de qualidade de vida no trabalho do brasileiro é de 6,5 pontos? Quer saber qual o seu? O Sodexo fez um teste on-line superlegal onde você pode conferir o seu e comparar resultados. Corre aqui neste link.

Italo Ghignone

| Diretor de Operações | Diretor de Unidade Educacional | Diretor Adminstrativo | Engenheiro | Adminstrador

1 sem

Muito bom Giulia !

Vitória Mansur

CRM | Dados | Lifecycle | Marketing Cloud Email Specialist

3 a

Arrasou, Giu!

Laura Brand

Comunicação | Editora Wish | Editora Moby Dick

3 a

Tema importantíssimo! Qualidade de vida, saúde mental e emocional são essenciais para que possamos não apenas viver melhor, mas produzirmos mais também, com mais qualidade e envolvimento. Amei! ♥

Marina Moregula

UX Writer | Content Designer

3 a

Tema super importante, Giu! Acho que as empresas que vão reter os melhores talentos são as que se preocuparem de verdade com saúde mental. Arrasou!

Entre para ver ou adicionar um comentário

Outros artigos de Giulia Staar Ghignone

Outras pessoas também visualizaram

Conferir tópicos