O Êxodo Tributário: A Jornada dos Empresáryos e Contadurys em Busca da Terra Prometida

O Êxodo Tributário: A Jornada dos Empresáryos e Contadurys em Busca da Terra Prometida

Em terras longínquas, no reino de Farry Tributárys, um faraó implacável chamado Receytus Federalys mantinha os empresáryos e contadurys escravizados sob o jugo da burocracia e das injustiças tributárias. Durante muitos anos, esses empresáryos clamavam por justiça aos Deusys Federalys Suprymus, implorando por alívio.

Os Deusys, sensibilizados pelos lamentos incessantes, resolveram enviar sete pragas devastadoras, destinadas a abalar o coração de pedra do faraó e libertar os empresáryos. As pragas foram:

  1. A exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS/COFINS: Uma mudança que abalou as fundações do reino, causando confusão e desespero entre os cobradores de tributos.
  2. A imunidade tributária subjetiva para entidades beneficentes: Uma praga que desafiava o domínio do faraó sobre as organizações caridosas.
  3. O diferimento do ICMS na saída de álcool etílico anidro combustível: Um golpe nos cofres do reino, perturbando a economia do faraó.
  4. A exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS: Outra fissura no sistema tributário do faraó, enfurecendo seus ministros.
  5. A exclusão de créditos presumidos de ICMS da base de cálculo do IRPJ e CSLL: Uma praga que trouxe caos às previsões fiscais do reino.
  6. A inclusão do PIS e da COFINS em suas próprias bases de cálculo: Uma medida que minava a lógica tributária estabelecida pelo faraó.
  7. A exclusão do ICMS-ST da base de cálculo do PIS e COFINS: A praga final que abalou a confiança do faraó em sua própria infalibilidade.

Quando Receytus Federalys viu suas riquezas minguarem diante dessas pragas, decidiu ceder. Prometeu libertar os empresáryos e contadurys, oferecendo-lhes uma terra de justiça e menos burocracia. Contudo, não renunciou aos tributos que sustentavam seu poder.

Os empresáryos, exaustos e desesperados, aceitaram as condições do faraó, mesmo sem a redução dos impostos. Para guiar o reino rumo à prometida terra da justiça tributária, Receytus convocou um sábio, o Cientystus Ecomonycus, que proclamou que para alcançar a terra prometida, com simplificação, sem sonegação, sem injustiça, seria necessário atravessar um deserto, com o atual regime tributário e um novo regime, com a duração de sete anos, batizado de Trasytarys Peryodus.

Os empresáryos e contadurys, inspirados pela esperança prometida pelo Cientystus Ecomonycus de um futuro melhor, se preparam para a longa jornada.

Diferente da história bíblica que inspirou esta sátira, onde milhões de hebreus saíram do Egito e apenas dois alcançaram a terra prometida vivos, nós contadores e empresários da vida real almejamos sobreviver ao período de transição imposto pela reforma tributária no Brasil e finalmente chegar a um país de menos injustiças e burocracias tributárias.

Interessante.

Humberto Batella

Contador na HS CONTÁBIL LTDA

5 m

Parabéns caro amigo Jorge. E mais uma vez ficaremos vendo a banda passar sem nada poder fazer! Vamos continuar batendo palma para ver louco dançar. Que pena !

Muito boa e criativa essa sátira. Parabéns Jorge Segeti

Eduardo Manzano, CFP®

Assessor de Investimentos | Conselheiro Consultivo | Investidor | Coautor do livro Os Conselheiros Vol.4

5 m

Muito bom, espero chegar nessa terra prometida da justiça tributária

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