O cenário atual das startups no Brasil
“Atualizações da Semana” é originalmente um conteúdo em Podcast, caso deseje conferir o papo completo clique aqui.”
No Episódio de hoje, Aline Ribeiro, consultora do time de Comunicação da Drummond Advisor e eu, conversamos, sobre o boom das startups no Brasil.
Existem hoje dois ambientes favoráveis para o movimento das startups que propiciaram o aquecimento desse mercado: “Em primeiro lugar, fazer negócios no Brasil, por natureza, é moroso. Nesse contexto, aqueles que pensam lateralmente e criam soluções para fazer processos mais rápidos, em todos os segmentos, alcançam mais oportunidades. Em segundo lugar: existem poucos players no ambiente de negócios. Por exemplo, poucos bancos dominam o mercado, são poucos grupos financeiros, poucos grupos de cimento, poucos investment brokers. Enfim, são poucos grandes players que fazem aquilo há muito tempo. E as startups têm por objetivo quebrar o paradigma de como as coisas são feitas e tentar ver de uma maneira diferente, sempre tendo o cliente como referência para crescer”.
Dentro de um ambiente de negócios moroso, existe a busca por uma melhora nas transações, para que elas sejam mais rápidas e, por consequência, melhorem a economia como um todo.
No Venture Capital brasileiro temos um ambiente financeiro onde o pessoal está colocando bastante dinheiro e alcançando respostas positivas, com cada vez mais startups que conseguem escalar.
Ao mesmo tempo, vemos uma garotada nova que diz “Poxa! Fazer esse processo poderia ser mais fácil, abrir uma empresa poderia ser mais fácil…Por que o pessoal não faz daquela maneira em vez dessa?”. Esses jovens questionam o status quo, a maneira como as coisas são feitas. E esse questionamento é primordial, pois aliado aos outros fatores que eu citei anteriormente, cria esse momento muito bom de se ver no Brasil, onde novas startups estão crescendo e saindo do chão, conseguindo tração no mercado, tanto financeiro quanto no de clientes. Os consumidores estão sedentos por novos serviços e novos produtos”, afirma.
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Comento também, que o mundo está carente de novas ideias. O investidor quer novos investimentos, o consumidor procura novos produtos e serviços, o mercado por si só precisa ser mais eficiente para fazer as transações. E os jovens estão cheios de ideias. Essa conjuntura reflete no que pode ser visto hoje dentro do Brasil. “E a partir do momento em que essas novas startups chegam a um ponto no qual já possuem um Produto Viável Mínimo (MVP) e esse produto pode ser comercializado, os investidores só precisarão colocar dinheiro para trazer mais pessoas para expandir, prestar serviço, adquirir novos clientes e nova musculatura para crescer”.
Internacionalização para startups
Nesse contexto, a internacionalização ajuda em todos os aspectos. Uma startup que pensa em nascer e servir somente ao Brasil está assinando sua própria carta de falecimento, já que a competitividade hoje em dia é grande e a nível global.
“Startups de outros lugares do mundo estão vindos para o Brasil e confrontando as empresas brasileiras, disputando espaço. O investidor que procura startups brasileiras para investir já assume que as empresas estão pensando global e não somente a nível nacional. Se uma startup for um player regional, por consequência, o seu valor de mercado também ficará limitado pela área geográfica em questão com transações apenas em reais. E isso dificulta as chances de capitalização para venda desse produto no exterior, por exemplo.”
Para saber mais, confira o episódio completo, ou se preferir confira o texto completo escrito por Aline, sobre o tema.
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