O começo é o fim. O fim é o começo.

O começo é o fim. O fim é o começo.

No marketing estratégico, tudo está integrado, e você pode estar se perdendo nos tempos das conexões.


A questão não é onde. A questão não é quem. A questão não é como.

Mas quando.

O tempo é amigo de quem sabe quando olhar para cada lugar dentro da estratégia de marketing.

Já pensou ter 10 anos de empresa, e ignorar seus clientes para tentar trazer novos, inconsequentemente?

Já pensou investir uma boa grana em anúncios de um produto e o time de vendas estar despreparado?

Já pensou investir para criar uma nova marca sem nem ter mercado de compradores para o seu negócio?

Para onde olhar primeiro, então?

Aqui na Traction, temos um modelinho que conecta todos os pontos de uma estratégia de marketing.

Um ponto, depois o outro, não esquecendo de nenhum, formando uma estrutura que se retroalimenta e ganha força cada vez que os pontos são tocados de forma independente.

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Ponto 1: Mercado.

Quase 60% das empresas vão a falência nos primeiros 5 anos de existência no Brasil, a maioria delas por não terem informações suficientes de mercado antes de abrir.

Eu já vi diversas startups que simplesmente estavam entrando em um modelo de negócio em que existiam gigantes, e os fundadores nem sequer sabiam que existia todo um universo já criado da “ideia original” deles.

Saber tamanho de mercado, sobre os concorrentes e o modelo de negócio que pode funcionar deveria ser como escolher com que roupa sair de casa de acordo com a temperatura.

Mas na verdade, parece que o gestor tem medo de saber que está calor, pois comprou um casaco de pele maravilhoso.

Nesse pensamento, mercado dificilmente vem em outro lugar que não seja o primeiro a ser olhado na estratégia.

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Ponto 2: Marca.

Sabendo como as coisas funcionam no mercado, você tem mais propriedade para saber se diferenciar.

O “boom” que está rolando com branding nesse momento é só mais um episódio distorcido de que isso se tornou importante, e que é o momento de investir. Na verdade, sempre foi importante.

O momento certo de marca está aqui no ponto 2, mas ele não precisa ser o segundo ponto a ser olhado. A profundidade de pensar esse tópico pode ir e vir de acordo com o crescimento e nível de maturidade da empresa.

Determinar propósito, criar identidade e gerar reconhecimento é uma das missões mais difíceis e prazeirosas de toda a jornada de marketing estratégico.

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Ponto 3: Produto.

Produto é o motivo da empresa existir, é o valor tangível que a empresa oferece.

É por esse motivo que startups que estão em fase de validação, começam produto antes de marca, pois primeiro deve ser validado se existe algo que gere valor e que o público esteja disposto a pagar uma quantia que sustente a empresa no futuro.

Mesmo para empresas consolidadas, o produto deve ser “colocado na parede” sempre, numa tentativa de antecipar a morte do próprio, antes que a concorrência faça.

Aqui estamos falando de benefícios, funcionalidades, preço, satisfação. Tudo está em constante aplicação e validação. E quando é o momento mais urgente olhar para esse ponto? Quando existe insatisfação.

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Ponto 4: Aquisição.

O ponto 4 só vem antes de produto, caso a empresa ainda esteja em estudo de mercado bem inicial.

Se não, por via de regra, depois de produto, partimos para o imenso mar que a onda do marketing digital nos trouxe: aquisição.

É incrível que termos como tráfego pago, SEO, inbound, outbound estejam presentes em grande parte do vocabulário de gestores e profissionais que lidam com qualquer nível de responsabilidade sobre a receita da empresa.

O que antes era chamado de “internet”, agora tem muitos termos (a maioria em inglês) que é até difícil entender que no final muitos se referem à mesma coisa.

São estratégias em canais de aquisição que desenham caminhos em direção ao “ROI”, o retorno de investimento.

Sabendo o esforço ($) aplicado dentro do canal versus a medição de retorno dele, é possível entender se vale a pena investir mais ou menos nesse canal para o negócio.

Tudo bem que é bem difícil isolar o ROI de um canal por completo, pois o usuário é multi-canal.

Mas sim, dá pra fazer, claro. Devemos fazer.

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Ponto 5: Vendas.

Eu custei a entender a importância da agressividade em vendas.

Mas existe momento para a agressividade. Se não, você vai pressionar algo que ainda não está preparado para acontecer.

Particularmente vendas está somente aqui no ponto 5, mas facilmente pode figurar entre o segundo ou terceiro ponto mais urgente dentro de uma empresa. Quase sempre vendas é a “solução de tudo”.

Mas e quando ela não vem?

Pode ser que esteja faltando algum detalhe de mercado, marca, produto, aquisição?

Pode ser!

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Ponto 6: Retenção.

E por fim, depois da vendas, vem o objetivo de encantar o cliente.

Por fim não, pelo começo.

Nas últimas consultorias que vejo acontecendo dentro da Traction, os consultores tem usado a retenção como início da estratégia em vários casos.

Existe um “ouro” enorme na base de clientes de toda empresa, que pode comprar novamente o mesmo produto, indicar, comprar outros produtos.

Essas pessoas já conhecem a marca, já provaram produto, já compraram uma vez. São os “leads” mais qualificados para gerar mais receita pra empresa.

O “timing” de usar estratégia de retenção para não só reter, mas também gerar receita, é urgente para quem é conservador ou para quem está precisando de receita a curto prazo.

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Se quiser conhecer a metodologia com todos os pontos mais a fundo, tem um vídeo meu no Youtube falando mais sobre cada um deles.

Você pode acessar o vídeo clicando aqui.

E, claro, você também sempre pode contactar Traction ou a mim mesmo para dúvidas mais específicas.

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