O conhecimento permanece inacessível se com ele ativamente não nos engajamos.
Livros acumulados não são sabedoria, dizia Sêneca. Manguel Alberto acrescenta: nem informação digital.
Isso porque eles não pensam por nós, não dispensam memória, criatividade e raciocínio. São meros instrumentos. Que podem ajudar-nos em nossa tarefa, ou não.
Como instrumentos, dependem de nossa ação: permanecem inertes sem nosso toque.
Uma fonte eterna de conhecimento eternamente travada, como se a torneira que libera o seu fluxo nunca tivesse sido girada.
O livro não se basta em si mesmo: precisa de uma inteligência que o leia.
Uma inteligência focada, propositada, que quer aprender algo, que tem uma questão ou outra para resolver.
Mas hoje estamos cercados por distrações. A maior parte do que encontramos como oferta mundana apenas nos afasta de nosso propósito, não o alimenta.
Consumos e prazeres são um pé na porta, insistentes. Alguns estão disfarçados de livros, outros, são tecnologias vistosas, que pretendem diminuir nossa capacidade de imaginar.
E por vezes acreditamos que bastará o vislumbre destes instrumentos, para que todo o seu poder inerente, toda sua carga de experiência e desenvolvimento, seja descarregado em nós e os possuamos.
E passamos a acreditar que os livros é que são a materialização de nossa cultura, a herança de nossa história, e não nós próprios.
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