O custo de não inovar

A gestão de risco da inovação pode ser abordada de duas maneiras. A mais comum é praticada por investidores de Venture Capital, quando executam a jornada de avaliação detalhada de uma startup, o seu mercado potencial, seus diferenciais, além do compromisso e da capacidade dos seus fundadores. A outra maneira é mais rara e mais difícil de gerir. Trata-se da gestão de risco por não inovar. Ou inovar de forma ineficiente, seja por falta de alinhamento com a estratégia empresarial, seja por problemas no desenho e na execução do programa de inovação. O principal risco que uma empresa corre ao não inovar é o atraso e a sua consequente obsolescência. Esta newsletter é dedicada à “não inovação”. Boa leitura.

Curtas

O custo por não inovar

Para identificá-lo, basta verificar se um concorrente lançou uma solução que a sua empresa tinha plena capacidade de criar; ou se a sua empresa tem tido poucas ideias de qualidade para novos produtos ou serviços; ou, ainda, se o seu concorrente apresenta margens operacionais maiores que as suas e é bem mais ágil no mercado; ou se a sua empresa tem lançado soluções que não atingem os objetivos de negócio. A lista é longa. Veja o que pensam aqueles que refletem sobre a questão: Jeffrey Baumgartner, Nabeel Khudabux e Bianca Miller - Cole.

Por outro lado, é bom avaliar o custo real da inovação

Líderes atentos compreendem que, embora a inovação esteja associada ao crescimento, à liderança da indústria, à viabilidade a longo prazo e ao maior engajamento dos colaboradores, ela acarreta custos e riscos que precisam ser analisados e bem geridos. Dentre os pontos que merecem maior atenção, destacam-se o tempo necessário para a assimilação da inovação, o custo interno da transformação cultural, o desafio dos resultados financeiros a curto prazo, a necessidade de descentralizar recursos que promovem a inovação e a gestão da mudança. O potencial positivo da inovação precisa lidar com restrições de tempo e de recursos finitos, além de priorizar com equilíbrio novas soluções. Saiba mais.

Antes do primeiro passo: saber para onde ir

A estratégia do negócio precede e orienta a estratégia de inovação, uma vez que é essencial não apenas para identificar as áreas-chave onde a inovação é necessária, como também estabelece o contexto e os parâmetros para a inovação. Isso significa que as iniciativas de inovação devem estar alinhadas com os objetivos e os valores da empresa, bem como com as necessidades e as expectativas dos clientes. Ao seguir uma estratégia de negócio bem definida, as empresas podem garantir que suas atividades de inovação contribuam de forma significativa para o sucesso geral do negócio. Leia mais.

Dica de leitura

A Guerra dos Chips

Chris Miller | Porto Alegre: Globo Livros, 2023

Collab Trends

Acesse o nosso podcast de entrevistas pelos canais do Alfa no YouTube e no Spotify.. São três entrevistas – duas foram ao ar nas últimas semanas – com excelentes insights que, até o momento, já ultrapassaram 50 mil visualizações. Não perca nenhum desses episódios!

§  Gilberto Safarti, professor da FGV EAESP, falando do risco de não inovar;

§  Rafael Kader, CEO e cofundador da Coala Saúde, explicando como aplicar tecnologia para a saúde nas escolas;

§  Samilla Dornellas, Growth da Far.me, trazendo soluções criativas e tecnologias aplicadas à relação entre consumidores recorrentes de medicamentos e farmácias.

Artigo

A Empresa no Ecossistema: por onde começar

O primeiro movimento para a construção do ecossistema formado por startups e outras iniciativas da nova economia está no alinhamento da inovação à sua estratégia empresarial.

Uma vez compreendidas as quatro abordagens do Flywheel da Transformação, estamos em condições de refletir sobre o ponto de partida. Antes de prosseguir a leitura deste artigo, caso ainda não o tenha feito, acesse o anteriormente publicado, Além do Básico: a Empresa no Ecossistema, no qual apresentamos o diagrama do flywheel, fruto de longa experiência em programas de inovação. Leia o artigo completo.

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