O desafio da mudança.
O desafio da mudança está associada diretamente a coragem de darmos o primeiro passo, tudo começa com o pensamento, quando vez ou outra surge uma ideia recorrente, mas ainda ponderada de querer algo novo, essa ideia vem e vai como se estivesse disputando com a lógica do conforto, abandonar o que já se construiu ou seguir em frente construindo novas pontes?
Mas quando esse pensamento toma forma e a razão coloca na mesa todos os prós e contras; e se engana quem acha que são poucos contras; a ideia se torna tão fixa que parece uma decisão certa, um caminho natural a ser tomado, nos questionamos como qualquer novidade exige, nos preocupamos como qualquer ser humano normal se preocuparia, pois na contramão do certo, temos o duvidoso, a insegurança, o medo, a sensação de arrependimento sem ao menos viver o hipotético, enfim, nessas horas a nossa mente trabalha bem mais do que o normal.
É um misto de ansiedade com pitadas de desequilíbrio, fixamos a mente em um mundo de possibilidades, onde se der certo seguiremos a trilha do desconhecido de cabeça erguida, fazendo a cena do conhecedor, se apropriando da imagem de alguém centrado e confiante, já no sentido oposto, com o devido retorno dos motivos alheios ao nosso desejo, passamos a (re)avaliar as possíveis novas rotas.
O mais importante nesse caso é compreender que está tudo bem ter medo, ter dúvida, está tudo bem pensar e repensar sobre as vantagens e desvantagens em escolher uma coisa ou outra, está tudo bem acreditar que errou e se arrepender depois, pois são sentimentos que nos ajudam a crescer, aprender e a entender que somos todos humanos.
“A certeza é fatal. O que me encanta é a incerteza. A neblina torna as coisas maravilhosas...” – Oscar Wilde.
Pense nisso.