O desenho dos novos espaços de trabalho partilhados. Tudo tem uma razão
Flexibilidade e diferentes vivências no trabalho: duas características que definem o core do LACS enquanto espaço de trabalho partilhado - e que vão cada vez mais ao encontro das necessidades e das expectativas dos colaboradores das empresas.
Num episódio do podcast McKinsey Talks Talent, 👨💻 Bryan Hancock, Global Leader of McKinsey's talent work, refletia:
“We’re recognizing that some work can absolutely be done anywhere. Individual contributor work and going through your emails doesn’t require you to be in the office.
But there is some work - in particular, coaching, mentoring, some of the creative interactions that happen together that does require people to be together somewhat regularly. That balance does require some degree of flexibility but also some degree of in-person interaction.”
E, com efeito, tudo tem uma razão no desenho dos espaços de trabalho partilhados do LACS.
Da localização estratégica, à possibilidade de permitir a escolha de um private office, uma private desk ou uma shared desk, à disponibilização de meeting rooms, training rooms, phone booths para uma reunião online breve ou mais longa, espaços para eventos, kitchenette para quem queira trazer o almoço de casa ou cafetaria para quem deseje um almoço diferente.
Porque, de facto, todos os colaboradores têm necessidades diferentes e é preciso garantir que o espaço vai ao seu encontro, dando-lhes as respostas de que precisam - a cada hora do dia.
As palavras de 👨💻 Phil Kirschner, Senior Expert of Real Estate & People and Organizational Performance no mesmo episódio, são certeiras:
“Especially now in the post-Covid-19 world, we’re seeing an explosion of supply - available work spaces of even more shapes, sizes, feeling, and locations than any one employer could ever provide.
Giving employees access to that total ecosystem of spaces can provide empirically a higher perception of performance or workplace satisfaction than one location, one office could ever give them.”
É inegável que os espaços de trabalho partilhados são locais que permitem vivências muito diferentes e mais enriquecedoras. Viver um dia de trabalho com diferentes estímulos espaciais e com colaboradores de diferentes empresas, áreas e distintos backgrounds é algo que hoje se pretende retirar de um dia no local de trabalho, além do mero cumprimento de horário 9 to 5.
Esta tendência é particularmente observável entre os licenciados que dão os primeiros passos no mercado de trabalho, como assinala Bryan Hancock, no mesmo episódio do referido podcast: “An interesting thing that I’ve seen about people entering the workforce was a survey done of college graduates and very, very few wanted to work remotely five days a week. There was an interest in having flexibility of when and where they work, but they wanted to come in sometimes because they wanted the connectivity to where they’re working, and they specifically wanted connectivity and mentorship with the generations above them.”
Os 4 “how to” que devem moldar a projeção dos workplaces do futuro (e, dizemos nós, do presente!)
Neste artigo intitulado Designing the workplace of tomorrow: lessons from life sciences, os autores recorrem a casos de empresas desta indústria para retirar quatro princípios que, na sua visão, devem moldar a forma como os workplaces do futuro são projetados:
1️⃣ “Align workplace design to organizational purpose, mission, and strategy”
Isto passa por fazer escolhas a nível prático, como por exemplo escolher uma sala mais ou menos ampla para determinada finalidade ou ter equipamento mais ou menos específico que possa permitir a conclusão de determinada tarefa de forma mais ágil.
2️⃣ “Create physical and virtual environments that reflect your future workplace strategy”
Pensar os espaços de trabalho hoje tem necessariamente de acautelar uma perspetiva de futuro dada a velocidade da evolução das percepções sobre o trabalho. (A boa notícia é que os espaços de trabalho partilhados estão sempre atentos às últimas tendências!)
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3️⃣ “Design workplaces in a customer-centric way”
O objetivo? Potenciar a proximidade não só do cliente à empresa/marca, mas também dos parceiros e das equipas. E, para tal, “flexibilidade” no espaço de trabalho é a palavra de ordem.
4️⃣ “Test and learn as working patterns evolve rapidly into the next normal”
As empresas têm de estar prontas a acompanhar as mudanças dos paradigmas de trabalho, garantindo que é o workplace que se adapta às necessidades dos colaboradores e da empresa - e não o contrário.
Claro que, num espaço de trabalho partilhado, esta missão torna-se muito mais facilitada - com a mais-valia acrescida de todos os benefícios que um coworking space tem.
Flexible workspaces são uma indústria que veio para ficar
E o LACS não só acompanha, como lidera este movimento.
Este ano, faremos um investimento de 2,5 milhões de euros, entre novas localizações e remodelações de espaços já de portas abertas.
Como dá conta 📝 este artigo do ECO, “este ano o LACS praticamente duplicou a área face a 2023, de 16.000 m2 para 30.000 m2”. Vale a pena atentar nas declarações do CEO do LACS, Martim de Botton, à publicação:
“Após o sucesso que tem sido a aposta em Lisboa e Cascais, a aposta no Porto revelou-se também ela acertada, pois o nível de procura tem superado as expectativas tanto a nível de quantidade, como a nível do tipo de empresas que se querem instalar no LACS Porto. [...] Existe uma procura por parte empresas tecnológicas, como é o caso da NTT Data que é um membro do nosso edifício, mas temos também empresas como A Bola ou até como a Ordem dos Advogados do Porto.”
E confirma: o LACS, enquanto espaço de trabalho partilhado, pode ser casa para empresas de todo o tipo de setor:
"[...] Enquanto há uns anos a procura por espaços de trabalho flexível era feita por empresas do ramo mais tecnológico e até por nómadas digitais, após a pandemia o tipo de procura inverteu e todo o tipo de empresas começaram a olhar para o LACS como uma opção a ter em conta.”
The place to be.