O Dia do Trabalhador... triste.

O Dia do Trabalhador... triste.

Edvard Munch pintou em 1893 O Grito, obra que transmite o momento do que parece ser o colapso nervoso de alguém em desespero, poderia representar facilmente desabrigados, frequentadores de parque e a população em geral.

Um feriado aguardado por muitos que trabalham e outros 13,7 milhões de desempregados (fonte: UOL Economia) que não tem o que comemorar, teve em São Paulo dois momentos trágicos em que ficou evidente a falta de segurança.

Pela madrugada/manhã um incêndio no edifício Wilton Paes de Almeida na região central, seguido de desmoronamento, mostrou claramente a precariedade das estruturas dos prédios mais antigos que são ocupados irregularmente por diversas famílias, com fornecimento de eletricidade clandestino, e que segundo relatos não possuíam equipamentos de emergência e combate à princípios de incêndios.

Na parte da tarde um tiroteio dentro do parque Ibirapuera, acabou com o momento de lazer de centenas de pessoas que lá passeavam ou se exercitavam e escancarou a sensação de insegurança que o paulistano convive.

Ao escolher nossos representantes neste ano precisamos colocar quem tem a segurança, como uma das prioridades de seu plano de governo, sem falar na criação de postos de trabalho. 

Odilon Bruno

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