O DIABETES PODE AFETAR SUA CIRCULAÇÃO DURANTE A PANDEMIA?
O Diabetes Mellitus caracteriza-se pelo excesso de glicose no sangue, popularmente conhecido como “açúcar” no sangue. Existem 2 tipos tradicionais de Diabetes Mellitus: o Insulino-Dependente (Tipo 1), caracterizado pela deficiência na produção pancreática de insulina, e o Não Insulino-Dependente (Tipo 2), que ocorre devido a resistência tecidual a ação da insulina. Como hormônio metabólico, a insulina desempenha importante papel na captação de glicose da circulação, transportando-o aos tecidos.
Tanto o Diabetes Tipo 1 quanto o Tipo 2 constituem importantes fatores de risco para doenças cardiovasculares, aumentando o risco de infarto do miocárdio e de obstruções arteriais graves. Recentemente, houve um aumento considerável na porcentagem de pacientes diabéticos em nossa região, dado preocupante uma vez que o Diabetes Mellitus também representa um importante fator agravante da infecção pelo Coronavírus.
O Diabetes Mellitus exerce uma ação prejudicial ao nosso sistema circulatório, acelerando o depósito de placas de gordura em nossas artérias e diminuindo a função dos nervos e dos neurônios. Como consequência, todo paciente diabético apresenta predisposição a desenvolver o quadro clínico de “Má Circulação” e da temida Neuropatia Diabética.
A “má circulação” constitui o nome popular da Doença Arterial Periférica, caracterizada pela obstrução do fluxo sanguíneo em nossas artérias e consequente má perfusão das pernas e dos pés. Sintomas como dores nas pernas, dificuldade para caminhar e pés frios e dormentes são comuns em pacientes diabéticos. Assim como o Diabetes Mellitus pode agravar a infecção pelo Coronavírus, os prejuízos circulatórios também podem ser exacerbados, expondo o paciente ao elevado risco de perder o membro acometido.
A Neuropatia Diabética, por outro lado, caracteriza-se pelo comprometimento nervoso decorrente do excesso de “açúcar” no sangue. Falta de sensibilidade e surgimento da úlcera ou ferida na planta dos pés são frequentes, aumentando o risco de quadros infecciosos e necessidade de cirurgia. Na maior parte das vezes, a perda do membro acometido é inevitável.
Portanto, todo paciente diabético deve ser avaliado pelo Cirurgião Vascular. O acompanhamento clínico e a avaliação detalhada do sistema circulatório podem retardar a evolução e o desenvolvimento de complicações decorrentes do Diabetes Mellitus. O Check-Up Vascular representa a melhor forma de evitar a “Má Circulação” e a Neuropatia Diabética.