O Erro de Colocar a Vida Sensorial Acima da Vida Psicológica
“O cerne das doenças do ser humano está em sua conduta excessivamente sensorial, que o coloca em planomais rebaixado em relação a sua dignidade.” Livro: A Origem da Sanidade, Norberto Keppe. Parte I, Capítulo 4.
Bem, seria importante explicar isso um pouquinho primeiro. Na Idade Média, o Cristianismo e a Igreja consideravam a vida sensorial ou a “carne”, como os cristãos a chamavam, o mal. Eles viam o corpo, os instintos, os desejos como um mal em si mesmos. Isto não é o que Keppe propõe no seu trabalho científico. Entretanto, o que ele tem verificado é que as pessoas mais neuróticas e psicóticas são mais ligadas aos aspectos sensoriais do que aos psicológicos. Isto não quer dizer que o sensorial é mal e deva ser eliminado da vida, é claro, mas esta atitude de fazer os aspectos sensoriais mais importantes do que os psicológicos, representa nosso grande erro. Se nossas vidas são gastas olhando somente para nossa alimentação, comida, sexo, roupas e necessidades materiais, perderemos o melhor de nossos seres e nossas vidas.
Isto é importante ver, porque nós deveríamos viver eternamente, ou certamente, bem mais do que vivemos. E não vivemos, é claro, porque nos desligamos da fonte da vida essencial e eterna. Esta fonte é a energia essencial, que é sinônimo de consciência, amor, ação pura, beleza, justiça – todos esses aspectos eternos, essenciais, que nunca mudam e duram para sempre.
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Negamos o eterno em nós mesmos. Por isso nós morremos, porque nossa “carne” – nossos corpos, nossos instintos – dependem energeticamente do espírito e da energia essencial para existir e funcionar. Como nosso corpo pode ser alimentado energeticamente somente por comida ou sexo? É impossível. Agora, nós temos prova científica de que a energia que nos dá vida, vibração, movimento, ação para o nosso corpo, não vem da comida; vem da nossa vida psicológica/espiritual. É a Nova Física da Metafísica Desinvertida!
Trecho do livro: Psicoterapia por Telefone, de Cláudia Bernhardt de Souza Pacheco.
Para aprofundar neste assunto, recomendo que assista as aulas gravadas do curso EROTISMO, UMA DOENÇA? Disponível na plataforma de cursos EAD das Faculdades Trilógicas.