O fator #1 do sucesso

O fator #1 do sucesso

Ao invés de olhar pra si mesmo, preste atenção no que o outro precisa.

Pronto, já falei qual era (talvez essa não seja a melhor estratégia pra vender meu texto...). Se você quiser parar de ler aqui, só vai perder a explicação, mas se já entendeu, concorda ou discorda, pode pular direto pros comentários e compartilhar o que você pensa sobre isso.

Tenho percebido uma mudança significativa nas pessoas com quem converso: cada dia mais trabalhar com o que cada um considera importante está se tornando o padrão. A geração com menos de 30 aceita menos fazer as coisas "porque sim", quer fazer a diferença e mudar o que considera errado. Isso está gerando uma excelente onda de empreendedores, criando startups (pequenas empresas) com propósito bem definido.

No entanto, segundo uma pesquisa da Forbes, 90% das startups falham e o principal motivo é que, em 42% delas, o mercado não precisa do produto. Pra ajudar a entender o tamanho desse percentual, pense da seguinte maneira:

Metade das novas empresas faz um produto que ninguém quer

Mas como diabos pessoas inteligentes, muitas vezes experts em suas áreas, cometem um erro tão grosseiro? As pessoas iniciam negócios pelos motivos errados.

Desde a bolha das empresas de internet, nós (empreendedores, jovens e mídia) estamos construindo juntos o mito do CEO bem-sucedido: um jovem, geralmente talentoso com sistemas e aplicativos digitais, cria um negócio multi-milionário do seu quarto (ou no mito dos EUA, da garagem da casa dos pais) e o vende para uma grande empresa.

Parece o sonho de qualquer um, não? Ter milhões antes de sair da puberdade e passar o resto da vida fazendo o que gosta... O problema desse mito, como todos os outros, é que ele ignora uma das partes mais importantes da criação: entender o que seu usuário (ou seu cliente) efetivamente precisa!

O grande diferencial de pessoas de sucesso, em qualquer área de atuação, é que elas entenderam que o valor que você possui, é o valor que você gera pro outro

Eles não abriram uma empresa pra não ter chefe, nem pra ganhar um dinheiro fácil, muito menos pra poder trabalhar menos.

O grande motivador das pessoas bem sucedidas é resolver um problema que os outros têm. Como exemplo, conheça um dos queridinhos/odiados da atualidade: Elon Musk. Com todos os seus erros e acertos, ele conseguiu reinventar não só uma, mas três indústrias globais (internet, exploração espacial e carros elétricos).

E não é só empreender que possibilita essa postura: quando o cliente chato pede alterações no projeto, ele está te falando o que ele quer; quando uma pessoa pede pra tirar (ou colocar) algum ingrediente no prato do seu restaurante, ele está te falando o que ele quer; quando você reclama da sua operadora de telefonia, você está dizendo o que quer.

Entender o que essas pessoas realmente querem, não só o que eles reclamam (ou dizem querer), é o grande diferencial que pode fazer de você uma referência, ou mais um que tentou e não conseguiu.

Faça um teste e compartilhe aqui seus resultados: começando hoje, tente entender as pessoas com quem convive. O que querem (não só do que reclamam)? Como esse desejo se relaciona com outros fatores da vida delas? Quais são os grandes motivadores dessa pessoa? Tenho certeza que você vai descobrir um mundo de informações que estavam a uma pergunta de distância.

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