Criar um novo negocio....
Já não é a primeira que crio uma empresa do zero...é a segunda. Da primeira foi visceral, sem dúvidas, só crença e energia, tinha 26 anos! Hoje com muitos mais, tive a mesma urgência e vontade.....criar algo meu, algo bom para a sociedade (e para mim)! Mas os anos e a experiência tornaram-me mais cuidadosa. E heis que puxamos do excel e fazemos cálculos, muitos cálculos. Ponderamos os prós e os contra, tentamos não ser muito optimistas e hesitamos...hesitamos muito. Então, revejo mentalmente, o que eu acho que faz de mim uma empreendedora...a atracção pelo risco e vejo a imagem do paraquedista, que depois de decidir, acredita em si (e quem sabe no destino!) e se lança nos ares tentando não se esquecer que o fascínio pela experiência, a atracção pelo desconhecido lhe trará todo o prazer que imaginou.
Nos negócios (e na vida) têm de ser assim. Se ponderamos demasiado perdemos o elan que nos guia á aventura (talvez a grandes feitos!). Não há negócios milionários, no começo...são todos problemáticos, são todos falíveis. Só a nossa crença absoluta em nós e na ideia fará deles, um dia, grandes negócios.
È nesse momento que revemos a matéria dada. Com tantas ajudas, com um gigante canal de comunicação com o mundo (que é a internet), com uma população a aceder instantaneamente ao que quer e precisa, não há como falhar! Temos que rever a nossa história para que a não deixemos morrer. Quando pensamos em homens que com uma crença apenas desbravavam mundo, percebemos que isto de criar algo é quase divino. Têm de haver uma força, uma crença em algo, que em muitos momentos é maior que nós, e nos guiará para concretizar algo com que sonhamos.
Hà que criar a carapaça de resistência para suportarmos os avanços e recuos. Muitos fins de dias quase...quase sinto que fui ao chão. Mas extraordinariamente no dia seguinte ao acordar a crença permanece e o sonho também. Estão vivos e de boa saúde. E cá estamos nós para mais um dia de luta...hoje esperamos que não haja tempestade...mas também se ela vier teremos de resistir, e se esta nos deitar o mastro abaixo teremos de pensar como o vamos erguer outra vez. Tudo menos ficar pelo caminho. Para mim, terei de morrer a tentar, e aqui a teimosia é uma mais valia!
O resto é simples e trivial...temos de nos rodear de pessoas que nos compensem. Pessoas que tenham características que nos faltam a nós...pessoas pacientes, humildes, pessoas que acreditam em nós (e que iremos lutar até ao fim por não desapontar!).
Agora o caminho é olhando sempre o horizonte, nunca perdendo o ponto de referência que terá de ser "quase" no infinito!