O fazer a Aliança da Cultura mundial e da ONU pela Unidade da Civilização da Terra

O fazer a Aliança da Cultura mundial e da ONU pela Unidade da Civilização da Terra

Este artigo destina-se a fundamentar a constituição final do Estado Cultural da Terra em verdadeira aliança com a ONU sobre os princípios, os objetivos e a educação para a paz, segurança e desenvolvimento mundial sustentável no planeta e no espaço exterior – o espaço celeste. A aliança da Cultura Mundial e da ONU em prol da ordem que deve vigorar na Terra e no espaço exterior entre as pessoas, estados e nações com o universo.

Eu vou começar esta advertência feita pela Carta da Terra no ano 2000:

Nós “Estamos num momento crítico da história da Terra, no qual a humanidade deve escolher o seu futuro…A nossa escolha é essa: ou formamos uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou então arriscamos a nossa própria destruição e a da diversidade da vida”(Preâmbulo)

A proposta que tenho eu apresentado em meus artigos nessa direção tem por fundamento essencial a solicitação da convocação pela ONU de um ciclo de Conferências Culturais de caráter Universal, dirigido para a realização desse processo de ação especifico:

A organização da Civilização Mundial da Terra no Terceiro Milênio depois de Cristo, sexto depois de Krishna, sobre os princípios de paz, amor e segurança mundial (na linguagem religiosa salvação) que regem o curso da vida humana no passado, presente e futuro em movimento. 

Trata-se de um lado, da criação de um livro constitutivo dos valores comuns universais e invioláveis das tradições culturais humanas, consagrado por suas autoridades superiores para a formação, impressão e educação da ordem humana que deve vigorar entre as pessoas, estados e nações; e, de outro lado, da constituição de uma ordenança desse processo - uma espécie de Conselho Mundial das Tradições Culturais Unidas e de organismos especializados inter-religiosos e inter-sócio culturais para associação com os organismos da ONU.

Isso com o processo da criação e da gestão dessa estrutura cultural definidos de acordo com esses dois instrumentos espirituais das diferentes culturas das pessoas, estados e nações:

1.   Os princípios de justiça, confiabilidade, unidade, amor, razão e coragem de todas as instituições de civilização da humanidade no planeta e,

2.   Os princípios de Justiça, direitos. deveres, democracia, paz e segurança dos povos e nações adotados por todas as convenções e tratados das nações e ONGs com a ONU .

Como se vê, a proposta requer que a ONU avance do campo político-econômico e militar da organização e educação mundial competitiva – o campo que moldou a convivência humana dos poderes nos últimos tempos - para o campo da organização das relações das civilizações humanas internacionais sobre princípios e compromissos dos homens, governos e nações com o bem-comum, os direitos e deveres de suas liberdades e o respeito às diferenças e à unidade de vida das pessoas, famílias e comunidades humanas e estatais como cidadãos do planeta. A proposta é tratar da moldura da unidade de direção e ação das civilizações da terra dentro da perspectiva de sustentabilidade da Terra sobre a ordem instituída pelos tratados e convenções das nações e pela unidade de princípios e justiça de Deus consagrada pelas tradições culturais da Terra. 

Assim, eu proponho a denominação desse ciclo de conferências como a Década de Organização da Unidade Cultural da Terra com a ONU. 

Para o início histórico dessa Década eu tenho proposto, na condição de pessoa humana e livre observador das nossas civilizações, este ato:

A realização de uma conferência universal das culturas da Terra. Uma conferência envolvendo as autoridades superiores de justiça, tradições culturais e sistema de educação internacional dos povos e nações e o seguinte objetivo de base:

A Organização da Unidade Cultural das Civilizações da Terra e de sua legitimação e aliança com a ONU.  

O que essa ação envolve não é fácil nem economicamente dirigível - como não foi fácil a criação e o desenvolvimento da ONU. Mas é esse o caminho a seguir:

A criação de organismos relacionando essa incorporação de serviços no planeta de um modo permanente neste e nos próximos milênios e aliado a ONU: 

A integração das autoridades e forças civilizacionais dos povos e nações da Terra numa unidade cultural, religiosa e social a ser estabelecida sobre essa direção e missão:

1.   A direção dos princípios universais de justiça, cidadania e educação das pessoas, estados e nações, definidos em seus livros sagrados, na Carta, e nas convenções e tratados da ONU. Direção a ser redigida como o livro sagrado comum das civilizações da Terra e legitimada pelos membros de sua constituição, de acordo com os instrumentos espirituais mencionados acima.

2.   A missão de:

a)   Reorganizar a integração do sistema de formação e educação humana religioso, familiar e social multipolar da Terra sob a direção desses princípios – entre os quais podemos destacar os princípios da fé, dignidade e respeito da vida, saúde, justiça e paz humana na competição, poder e relação social global dos povos e nações da Terra. Uma ação correspondente ao plano de ação humana global solicitado pela Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável;

b)   Orientar a condução da promoção da paz universal e da cidadania mundial na Terra e no Espaço Celeste dentro do campo da competição sob a direção desses princípios   

c)   Promover a impressão e o desenvolvimento linguístico e cultural da unidade e cidadania mundial das pessoas, estados e nações da Terra, dentro e fora do planeta – o que envolve princípios como os de identidade, solidariedade, respeito, segurança e compreensão mútua e o objetivo de fortalecimento das relações amorosas ou amistosas entre os povos e a vida das gerações humanas futuras dentro e fora do planeta.

d)   Promover e integrar a organização das forças culturais da Terra na realização de reuniões, conferências, comunicações e festivais de natureza religiosa, social e humanística em prol desses princípios e dessa ação:

A eliminação da criminalidade organizada e da criminalidade emocional e acidental de natureza pessoal, ideológica, religiosa, empresarial e comercial, baseadas na promoção e exploração do medo da vida e da morte, no uso da guerra, competição e força da violência e do mal para apropriação da vida. Que o Papa Bento XVI descreveu como «eliminar as causas estruturais das disfunções da economia mundial e corrigir os modelos de crescimento que parecem incapazes de garantir o respeito do meio ambiente».

Porque, conforme registrou o Papa Francisco na Enciclica Laudato Si. «os progressos científicos mais extraordinários, as invenções técnicas mais assombrosas, o desenvolvimento económico mais prodigioso, se não estiverem unidos a um progresso social e moral, voltam-se necessariamente contra o homem».

Ao envolver esses fatos, a direção e missão da ordem cultural mundial está de fato associada à esses fundamentos das organizações internacionais e das civilizações da Terra:

De um lado, à promoção da paz universal pela legitimação e desenvolvimento cultural do programa de ordem mundial da ONU sob o princípio da igualdade soberana de todos os seus membros dentro e fora da Terra (o principio descrito no Art. 2º, § 1º, da Carta da Organização e na perspectiva de ordem da pesquisa espacial definida pelo Tratado do Espaço e pelo Tratado sobre a Proibição de Armas Nucleares), e de outro lado, aos fortalecimento das ações da ONU sobre seus principais objetivos de missão na Terra – a saber: 

Preservar a paz e a segurança mundial;

Estimular a cooperação internacional na área econômica, social, cultural e humanitária;

Promover a respeito à dignidade e às liberdades humanas individuais e aos direitos e deveres humanos.

Em resumo é isso:

Tudo que foi declarado e expresso em tratados e convenções nos últimos tempos, exige de fato uma nova educação cultural mundial. Uma educação que não pode mais ser subordinada a objetivos, projetos, ciências, tecnologias e trabalhos economicamente organizados, administrados e dirigidos no âmbito do domínio industrial e militar dos povos e nações sem o valor humano superior dos princípios da vida além do serviço. A ONU, religiões, Ongs e cada pessoa humana aceitarão a organização dessa nova educação cultural mundial? O desafio nesse ponto do nosso desenvolvimento é este.

Eu concluo esse artigo lembrando que o Papa Francisco lançou em sua Encíclica Laudato Si um convite urgente ao mundo para renovar o diálogo sobre a maneira como estamos a construir o futuro do planeta. Esse convite se casa com a proposta especificada nesse artigo Ele me leva a acreditar que eu posso encontrar o reconhecimento da grandeza e clareza deste desafio que temos pela frente, o qual solicitamos a ONU e a vocês aceitarem.

A todos vocês eu credito minha profunda gratidão pela atenção.

Cordialmente, Divino Roberto Veríssimo. 

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