O futuro promissor das transações rápidas

O futuro promissor das transações rápidas

Uma tecnologia realmente transformadora não é aquela que apenas rompe paradigmas, estabelece novos hábitos e torna obsoleto tudo o que veio antes dela. Esse tipo de inovação pode parecer irresistível em um primeiro olhar, mas sempre vem acompanhado de uma barreira entre os que têm e os que não têm acesso à novidade.

Mais do que gerar disrupção, uma tecnologia realmente transformadora é aquela que se integra a hábitos já existentes e os aperfeiçoam, levando a experiência para um outro patamar.

Talvez este seja o grande diferencial do Pix, o meio de pagamento eletrônico que integra diversos bancos em transações instantâneas e que se inseriu no cotidiano do brasileiro com uma rapidez impressionante.

O Pix é uma revolução, porém sem exatamente romper com o modus operandi vigente até então: as transações digitais, com diferentes graus de eficiência e rapidez, já estavam cada vez mais consolidadas. O novo meio de pagamento aperfeiçoou o serviço, permitiu mais integração entre bancos e facilitou a vida do público – e por isso fez sucesso tão rápido.

Com o Pix consolidado, o que vemos agora são soluções bastante criativas para melhorar transações já existentes. A Saque e Pague já havia saído na frente ao usar essa tecnologia para permitir a realização de saques nos terminais de autoatendimento sem a necessidade de cartão. Com o QR Saque, o cliente gera um QR code na tela do ATM e o escaneia no aplicativo de seu banco de preferência. Pronto: a transação é contabilizada na hora, e o cliente sai com o dinheiro no bolso.

E agora a inovação vai além, com a possibilidade de fazer um depósito rápido, também utilizando o Pix. Em qualquer terminal de autoatendimento da marca, o cliente deposita o dinheiro e escolhe em que conta ele quer que caia. Não precisa nem de envelope e, em questão de segundos, a operação já está contabilizada.

Pode parecer algo simples, mas não é: primeiro, porque geralmente só é possível fazer depósito no caixa eletrônico exclusivo do seu banco – localizado na própria agência na maior parte das vezes. Além disso, a operação só costuma ser computada no fim do expediente bancário ou no dia seguinte.

Com o depósito rápido, porém, tudo muda: você pode depositar o dinheiro na conta de qualquer pessoa, o que facilita na hora de fazer um pagamento, por exemplo. Isso beneficia tanto os empreendedores como a população desbancarizada, que representa uma fatia relevante da economia, mas é pouquíssimo contemplada por serviços financeiros.

Tudo isso nos leva à ideia abordada no começo do texto. Em um primeiro olhar, era de se imaginar que um meio de pagamento eletrônico tão eficiente como o Pix tornasse o dinheiro físico obsoleto. Porém, esse é o grande charme dessa solução: ele amplia a interoperabilidade tanto de meios como de instituições para se aproximar do dia a dia de quem faz o dinheiro circular: o pequeno empreendedor com seu negócio local, o varejista que deposita no fim do dia os ganhos do caixa, o profissional que não tem conta em banco, mas que precisa enviar dinheiro para a família que mora longe.

O dinheiro, afinal, é muito mais do que o poder de compra que cada um tem. Ele representa as trocas feitas a cada minuto em nossa sociedade. E, nesse contexto, inovação mesmo é proporcionar meios que facilitem cada vez mais essas trocas.

Clóvis Melo

Head de Produtos na Saque e Pague | 🚀

2 a

Muito bom! ❤️

Alex Frighetto

Product Manager | Especialista em Inovação e Produtos Digitais

2 a

Coisa mais linda esse texto! Bora Saque e Pague transformar nossa experiência com o dinheiro!

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