O outro lado das resoluções de ano novo
Sejamos honestos: não há qualquer problema com as resoluções de ano novo e, mais ainda, pode até ser prenúncio da vontade em mudar algo nas nossas vidas, com envolvimento, compromisso, risco, esforço.
Fazer resoluções de ano novo, ao som das badaladas da meia-noite ou durante os últimos dias de Dezembro e primeiros de Janeiro (vá, até aos Reis), em jeito de balanço do ano velho que passou é muitíssimo frequente e, ainda que haja quem o considere kitsch, sejamos honestos: não há qualquer problema com isso e mais ainda, pode até mesmo ser o prenúncio da vontade em mudar algo nas nossas vidas. No limite vale tanto como utilizar uma peça de roupa nova ou fazer barulho com tampas de panelas na passagem de ano. Mas convém diferenciar dos desejos que se enunciam engolindo religiosamente uma a uma as doze passas enquanto à volta todos gritam “Bom anoooooo”. Esses não custam nada a pedir, nem ao próprio nem a ninguém, e estão a anos luz de se transformarem em objectivos, muito menos dos concretizáveis.
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Leia na íntegra este artigo que foi primeiramente publicado no Observador
Teresa Espassandim
Psicóloga especialista em Psicologia Clínica e da Saúde, Psicologia da Educação, Psicoterapia e Psicologia Vocacional e do Desenvolvimento da Carreira