O Papel do Conselho na Era da Disrupção Digital
“Navegando na Tempestade Digital”

O Papel do Conselho na Era da Disrupção Digital “Navegando na Tempestade Digital”

Em um mundo cada vez mais digitalizado, a disrupção é a norma, e empresas estabelecidas enfrentam o desafio constante da reinvenção. Nesse cenário turbulento, o Conselho de Administração desempenha um papel crucial, guiando a empresa pelas águas agitadas da Nova Economia. Essa jornada exige não apenas visão e coragem para abandonar modelos tradicionais e abraçar o novo, mas também uma profunda transformação pessoal e coletiva dos membros do conselho.

A transformação exige resiliência emocional para lidar com a incerteza e a pressão por resultados. O conselho deve demonstrar força, apoiando a gestão em decisões difíceis, assegurando o rumo da empresa e cultivando um ambiente que acolha a vulnerabilidade e o risco calculado. Concomitantemente, os conselheiros precisam reconhecer e trabalhar suas próprias ansiedades e resistências inconscientes diante da mudança. O digital, representando o desconhecido, pode evocar medos de perda de controle e identidade. Criar espaços seguros para explorar essas emoções, permitindo que conflitos internos e fantasias venham à tona, é fundamental. Esse processo envolve examinar os vínculos dentro do conselho e com a organização, identificando alianças inconscientes que possam estar bloqueando o progresso.

Distinguir entre modismos passageiros e tendências duradouras é um desafio crucial. A pressão para inovar pode levar a decisões impulsivas. O conselho precisa cultivar a reflexão crítica, incentivando questionamentos honestos e debates construtivos para avaliar oportunidades e riscos. Fazer as perguntas difíceis, desafiar a gestão a demonstrar a viabilidade de longo prazo das novas empreitadas e considerar o impacto humano e cultural são responsabilidades essenciais. A capacidade de contenção emocional do grupo é vital, permitindo que as angústias relacionadas à mudança sejam metabolizadas coletivamente e transformadas em energia criativa. O conselho deve funcionar como um "aparelho para pensar" os desafios do digital.

O timing é fundamental. A ansiedade em relação ao momento certo pode paralisar ou precipitar decisões. O conselho deve colaborar com a gestão, estabelecendo um diálogo aberto para encontrar o equilíbrio entre risco e recompensa. Compreender as dinâmicas de mercado e as necessidades das equipes envolvidas é essencial. Os membros precisam estar atentos às dinâmicas grupais, reconhecendo como papéis e projeções inconscientes influenciam as decisões, evitando a criação de "bodes expiatórios" tecnológicos ou idealizações excessivas de soluções digitais.

A execução da estratégia requer agilidade organizacional para se adaptar às mudanças constantes. Quebrar silos, descentralizar decisões e abraçar a experimentação são importantes. Uma cultura de aprendizado contínuo, onde erros são oportunidades de crescimento, é fundamental. Comunicação transparente e gestão de expectativas mantêm a equipe engajada. Parcerias estratégicas devem considerar a compatibilidade cultural e a construção de confiança, evitando alianças disfuncionais. O processo de abertura mental também requer um trabalho de luto pelas antigas formas de operar. Criar rituais e espaços simbólicos para honrar o passado permite a emergência do novo.

O fator humano é o aspecto mais desafiador. Mudanças geram insegurança e resistência. O conselho deve construir uma cultura que abrace a mudança, recompense o risco calculado e priorize o aprendizado contínuo. Investir em desenvolvimento de habilidades e oferecer suporte emocional minimiza a ansiedade e maximiza o engajamento. Desenvolver sensibilidade às camadas mais profundas da cultura organizacional, sintonizando-se com os mitos e tabus relacionados ao digital, é essencial para uma transformação construtiva. Por fim, cultivar a tolerância à ambiguidade e à incerteza é crucial. O conselho precisa desenvolver resiliência emocional para navegar no desconhecido, mantendo-se aberto a novas possibilidades sem sucumbir à ansiedade. Este processo contínuo de abertura mental requer compromisso com o autoconhecimento e o desenvolvimento pessoal e grupal. Liderando pelo exemplo, o conselho catalisa uma transformação cultural mais ampla na organização.

 

Sergio Ricardo Santos

Facilitador/Encarregado de Produção industrial-Cana-Milho/Pós-ESG/Pós-Liderança e Coaching

2 m

Excelente visão!!!

Elizabeth Santini

Diretora na EXO - Excelência Organizacional

2 m

Muito informativo

Luciano Tolentino

Finanças | Controller | Facilities | RH | SGI | Excelência Operacional | Gestão de Processo | Mineração | Agronegócio

2 m

Parabéns Joaquim!

Parabéns pela excelente matéria !!!!!

Leonardo Barbosa

Comida virtual, mas apetite real 😋 Te ajudo a apresentar produtos alimentícios de forma inovadora por meio de modelagem e animação 3D.

2 m

Muito bom 👏

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