O pior Copywriter do mundo.

Está sendo muito empolgante este meu processo de renovação e reinvenção profissional.

O que eu era (aparentemente) ficou para trás, mas o que eu serei ainda é uma possibilidade, ou seja, estou vivendo um momento de vulnerabilidade.

Até a metade deste primeiro semestre estava trabalhando com o que eu trabalhei durante quase 7 anos, com vendas de varejo.

A mudança começou a acontecer antes da chegada da Pandemia, em Outubro do ano passado, quando investi em capacitação ao fazer o curso de Sistemas de Energia Solar Fotovoltaica para passar a vender este tipo de produto.

Após a chegada da pandemia, e com a perda do meu antigo emprego, com o isolamento social, com novos hábitos que foram necessários, acelerei meu processo de reinvenção ao realizar o curso de Reaprendizagem Criativa e de Copywriting, graças ao próprio momento da pandemia, onde diversos cursos foram disponibilizados de forma gratuita por tempo limitado.

Além do mais, investi tempo em assistir diversos vídeos no YouTube com temas que estão em sintonia com estes novos conhecimentos que estou adquirindo.

Destes novos conhecimentos, o Copywriting é o mais interessante. Porque é simples e complexo. Simples porque o trabalho consiste basicamente em escrever um texto de vendas, e é ao mesmo tempo complexo porque determinar o quê, como, para quê, para quem e de que forma escrever o que tem que ser escrito é bastante desafiador.

Isso me traz a memória as histórias já ouvidas e conhecidas de muitos que são a respeito do início de carreiras de diversos artistas, comediantes, bandas musicais entre outros sobre o início de suas carreiras. Muitos dos ícones da cultura, dos grandes mestres, das grandes referências começaram do nada. Sem serem conhecidos, sem prestígio, sem autoridade e com uma série de incertezas pela frente.

Reinventar-se profissionalmente atrai este tipo de vivência, pois ao sair da zona de conforto, e entrar na zona desconhecida, tudo é novo. É preciso ter a humildade de reconhecer-se, temporariamente, como o pior naquele tipo de trabalho ou carreira. É preciso saber que, apesar do potencial que aquela carreira oferece, inicialmente você tem de aceitar ganhar quase nada. Um quase nada bem vindo, porque neste momento, sua ambição é conhecer, é aprender, é errar e melhorar, é às vezes se sentir o pior naquilo que se está fazendo e, no meio desta tempestade persistir.

É como o artista que se apresenta quase de graça para um público que ainda não o conhece, e persistir, treinar, melhorar, ir adquirindo mais e mais confiança, mais e mais conhecimento, passar a transpirar autoridade até que, “de uma hora para outra”, tornar-se uma referência nesta já não tão nova carreira.

Hoje eu sou o pior Copywriter do mundo.

Hoje eu desejo fazer apresentações e mais apresentações.

Hoje não estou fazendo pura e simplesmente pelo dinheiro.

Hoje eu tenho aquela ânsia de fazer dar certo.

Hoje eu quero trabalhar para e pelo pequeno, porque eu também sou pequeno.

Hoje eu me apoio na minha história de vida que me dará a confiança necessária para superar as adversidades que com certeza surgirão.

Pois hoje sou resultado da família da qual surgi, das escolas nas quais estudei, dos livros que li, dos amigos com os quais convivi e das empresas e carreiras pelas quais trabalhei.

A reinvenção chegou até minha vida e, em plena zona de crescimento, tenho estado com gigantes que me inspiram por meio de seus livros e suas histórias, tanto as de vida, quanto de seus ensinamentos com os quais me desenvolvo cada vez mais.

Aqui vão meus agradecimentos a gigantes como Jeremias Oberherr, César Souza, José Luiz Tejon Megido, Ricardo Bellino, Marcelo Ortega, Roberto Shinyashiki, Leila Navarro, José Ricardo Noronha, Professor André Ortiz, Dr. Lair Ribeiro e uma série de outros líderes, muitos dos quais não conheço pessoalmente, mas, através dos quais, por meio das leituras de seus livros, me reúno para adquirir mais conhecimento, força e motivação para superar os desafios.

Hoje ser o pior Copywriter do mundo é a base necessária para ser o “sortudo” de amanhã.

Obrigado grandes líderes.