O preconceito ainda tolerado!
O preconceito e os atos de discriminação se apresentam de diferentes formas e acontecem em qualquer lugar, incluindo no ambiente de trabalho. Além das leis públicas, muitas empresas possuem políticas internas que não permitem que atos de discriminação sejam tolerados e as punições vão de advertências a desligamentos por justa causa.
Mas, há um tipo específico de preconceito e discriminação que ainda é menos combatido: o preconceito sobre a competência de um profissional.
Há chefes que se veem na condição de deteminar que um profissional não tem determinadas competências, geralmente baseados em episódios únicos de falhas (afinal, todos cometem erros, certo?!), ou por comentários desfavoráveis de outras pessoas, ou mesmo por "não ter ido com a cara daquela pessoa", e a partir dessa definição esses chefes passam a agir consciente ou inconscientemente de forma a comprovarem, para si e para os outros, que suas teses estavam corretas e rotulam esses profissionais como "incorrigíveis".
A verdade é que ninguém precisa de ajuda para ser incompetente! Mas a pessoa com dificuldade de desempenho precisa e merece suporte para se desenvolver e melhorar. Esta é a função de um verdadeiro líder.
Isso significa que todos irão atingir o alto desempenho? Certamente não! Mas esta postura positiva de liderança é a melhor chance para que isso possa acontecer, enquanto, no caso inverso, existe apenas a certeza de que este profissional terá seu desempenho e sua carreira comprometidos.
Infelizmente e com frequência os chefes que agem desta forma preconceituosa chegam a ser reconhecidos por fazerem o trabalho "difícil" de apontar onde estão os supostos "problemas incorrigíveis" e suas vozes ganham volume mais alto do que daqueles que tentam defender a necessidade de focar nos pontos positivos ou nos planos efetivos de melhoria daquele profissional.
Cabe a cada um de nós, líderes organizacionais, ficarmos atentos aos nossos próprios comportamentos, e as empresas ficarem atentas na implementação de uma cultura onde líderes eficazes não sejam medidos e valorizados pela quantidade de profissionais "incompetentes" que eles conseguem identificar, mas sim pela quantidade de profissionais que eles ajudam a desenvolver e a crescer em suas carreiras!
Sucesso para você!
Gilson Filho - Life Coach, Conultor e Autor
Acredito que o verdadeiro líder tem a missão maior de desenvolver talentos e potencializar as habilidades e competências que os nossos liderados apresentam. Perfeita reflexão!
Professora na NDS
6 aÉ preciso atenção para não rotular as pessoas. Essa vigilância tem que ser constante.