O Projeto de Desenvolvimento Estratégico para UMA CIDADE, JÁ!
Na minha concepção, um Projeto de Desenvolvimento Estratégico para UMA CIDADE deverá ser de um conteúdo muito abrangente e, sobretudo, consistente, e focar, em linguagem mais atual, os objetivos, diretrizes e ações estratégicas em voga não só nos grandes centros urbanos brasileiros, como também nos países mais desenvolvidos. Ter como meta, aumentar o IDH e ser reconhecida como cidade com qualidade de vida bastante elevada.
Para tanto, temos que discutir o tema da produção do espaço urbano e rural contemporâneos, sob uma nova maneira de conceber as políticas públicas, particularmente aquelas referentes à promoção das cidades nas esferas local, regional, estadual, continental e, sobretudo, global.
As Cidades, hoje, necessitam fazer um claro e crescente investimento em Marketing Público, mediante um aparato promocional potente para se situarem NO MAPA DO MUNDO e, com isso, obterem um grande reconhecimento e ganharem, obviamente, competitividade.
Hoje, a integração entre a materialidade, a representação e a imaginação, o simbólico, têm adquirido destaque nos mais recentes estudos urbanos.
Essa nova maneira de gestão pública, pode tornar uma cidade mais eficiente e eficaz no que diz respeito aos direitos civis, políticos e sociais. O desenvolvimento urbano e rural, os direitos da cidadania, reencontrando arquitetura e urbanismo, conectados ao trânsito e ao transporte público, numa rede integrada e articulada com habitação, saneamento, educação, saúde, segurança, cultura, assistência técnica e jurídica, compõem uma ampla plataforma de direitos humanos, econômicos, sociais, culturais e ambientais avançando na conquista do direito à cidade.
É neste contexto que o Prefeito deverá se afirmar como o administrador responsável que poderá conferir a sua cidade um novo papel de destaque na reorganização dos espaços urbanos e rurais em nível mundial, melhorando a sua atratividade.
As tendências atuais da economia mundial e das economias nacionais apenas aceleram o processo de urbanização. Por outro lado, a civilização da informação modifica não somente as estruturas e os modos de funcionamento das sociedades transnacionais, como também redefine o papel das cidades na aldeia global e tribal em que o nosso mundo está se transformando via globalização.
Economias locais, anteriormente autossuficientes, regionais e nacionais, estão sendo transformadas em partes interdependentes de uma economia mundial integrada. Na nova economia mundial, em momentos de abastança ou crise, todas as localidades precisam concorrer com outras para obter vantagens econômicas.
OS LOCAIS não são mais simples cenários para as atividades comerciais. Em vez disso, cada comunidade tem que se transformar em vendedora de bens e serviços, uma promotora de seus produtos e do valor de seu local. Aqueles que não conseguirem fazer uma boa promoção de si mesmos correm o risco da estagnação econômica e do declínio.
Os países (assim como as cidades, os estados e as regiões) precisam mapear estratégias de investimento em locais, para executá-las com êxito neste século XXI.
Um fato muito importante é que as localidades foram extremamente afetadas por forças externas, ligadas a tecnologias que se modificam com rapidez, concorrência mundial e mudanças no poder intergovernamental. As comunidades precisam não só responder a essas ameaças, mas necessitam também prever a sua ocorrência com mais eficácia.
As localidades com problemas estão respondendo a esses acontecimentos e a essas mudanças de diversas maneiras. Algumas não fazem nada, pois carecem de liderança e conformam-se com a sua sina.
A verdade é que o mercado se desloca e muda com muito mais rapidez do que a capacidade de reação e resposta da comunidade.
Hoje, as cidades, para fortalecerem a capacidade de se adaptar ao mercado mutante, aproveitando oportunidades e mantendo a sua vitalidade, devem começar a fazer o que as organizações comerciais têm feito há vários anos, ou seja:
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E SUAS AÇÕES IMEDIATAS, JÁ!
O Planejamento Estratégico parte do princípio de que o futuro é bastante incerto. O desafio da comunidade é PLANEJAR-SE como um sistema em atividade, que pode assimilar choques e adaptar-se rápida e eficientemente a novos desenvolvimentos e a novas oportunidades.
Para se atingir a meta é necessário preparar planos, projetos e ações que integrem os objetivos e recursos com as oportunidades.
O processo de planejamento estratégico possui etapas para responder às seguintes perguntas:
AUDITORIA DO LOCAL
VISÃO E OBJETIVOS
ELABORAÇÃO DE ESTRATÉGIA
PLANO DE AÇÃO