O quanto estou inserido no meu negócio?
Não sei quantos de vocês já tiveram a oportunidade de experimentarem algumas experiências na carreira. Digo vivenciarem modelos de negócios, industria, cargos, subordinação e liderança. São complementares e não anulativas, quanto mais, maior a oportunidade em dizer os prós e contras e dissertar sobre sua própria percepção.
Acho fica ainda mais latente em posições diferentes da interlocução do negócio, ou seja, hora como cliente, hora como prestador de serviço. Sentir o posicionamento em cada lado é fundamental para saber como ser competitivo ou mais, diferenciado.
Nos meus poucos anos de mercado de trabalho, até então 8 em consultoria de grande porte, prestando serviço para clientes com faturamento na casa de bilhões e agora fazendo parte do time de um dos maiores grupos de educação de capital aberto do país, consigo sentir como é válido a pluralidade de diversificação do seu papel no negócio.
Apesar de no primeiro momento soar estranho um cara de processos estar engajado em determinada pauta, mas faz muito sentindo, sinto cheiro o tempo todo do negócio e em todas as pontas, desde o planejamento estratégico do board, até suas operações diretas.
Enxergar os gaps e ter empatia o que pulsa o dia a dia da empresa, faz em algum momento você vivenciar aquilo. Nada tem a ver com as minhas metas diretas, porém é inevitável realizar captação de clientes em diversas oportunidades.
Nesse ano de 2018 que se encerra, colecionei vendas em uma conversa de Uber, que minha condutora desejava fazer uma graduação tecnológica em Trade Marketing para complementar seus estudos. O taxista pai da vestibulanda em Medicina, que não conhecia oportunidades de cursos em instituições privadas e o amigo que é Bacharel em Biologia, mas deseja complementar a Licenciatura para se tornar Professor.
Mesmo que de modo praticamente orgânico, não aconteceria se não estivesse respirando o negócio que estou vivenciando.