O que é a Cultura da Generosidade?

A Cultura da Generosidade é a junção de vários elementos como ideias, crenças, comportamentos e valores que direcionam para o propósito da criação de espaços generosos nas organizações para transformar intenções de diversidade, equidade e inclusão em ações e posteriormente em cultura.

FLUXO DA GENEROSIDADE:

Primeiro passo: você tem uma intenção (ideia) de fazer algo.

“Criação do Comitê de diversidade”, por exemplo.

Segundo passo: é a ação, fazer algo se concretizar. Tirar a ideia do papel e começar a realizar ações.

“Ao fazer um diagnóstico para saber quão diversa é a empresa é identificado que o % de mulheres negras é baixo.”

Terceiro passo: é criar a cultura, onde todos os colaboradores já compreendem e acreditam nas ideias, nas ações e no propósito da empresa. A mudança se torna verdadeira e genuína.

Todos querem trabalhar nesta empresa porque o que a empresa faz é condizente com o que ela diz. As pessoas já comprovaram os benefícios resultantes da implementação desta cultura.

“Você vê as ações de diversidade se transformando em cultura. Mais mulheres negras, asiáticas, latinas, etc. em cargos de liderança que cumprem com as qualificações para este cargo e têm os mesmos direitos que os demais.”

POR QUE CRIAR ESTA CULTURA?

1.     Ter mais equilíbrio nos perfis de pessoas no quadro da generosidade: tomadores, compensadores, doadores altruístas e alteristas.

 2.     Melhor gerenciamento dos conflitos verticais e horizontais: os conflitos existem em inúmeras situações no trabalho e temos que entender quando são positivos e quando são uma ameaça para os resultados da empresa.

• Conflitos sobre o trabalho em si: discordar sobre uma solução, sobre uma contratação, sobre um problema. Que são necessários para o resultado e produtividade da equipe.
•  Conflitos na relação: ficar discutindo e brigando por diferenças em personalidade e valores.
• Conflitos de status: abertura para recebimento e oferecimento de ajuda.

Várias pesquisas demonstram que os conflitos nas relações impactam a performance e a integração do time. Saber como lidar com estes conflitos é a chave, principalmente se você ocupa um cargo de liderança.

O problema é que muitos querem evitar conflitos e diante disso se calam. Acabam não dizendo o que é preciso, pois acham que o outro não vai gostar do que têm a dizer ou mesmo deles.

Atitudes assim deixam as relações mais tensas e a pessoa acaba se fechando e se sentindo mal, pelo simples fato de não ter falado.

A maioria dos conflitos acontecem porque assumimos erroneamente o comportamento e a reação da outra pessoa sem ao mesmo conhecê-la.

É preciso compreender, se colocar no lugar do outro e, se possível, conhecer melhor a sua história.

COMO CRIAR ESTA CULTURA?

 Durante o meu tempo como líder nas empresas, eu notei a dificuldade de analisar indicadores e criar processos e ações que fossem uma via de mão dupla, que beneficiasse os colaboradores da organização com um ambiente harmonioso e trouxesse também resultados expressivos para a organização. 

Você já deve ter ouvido que funcionário feliz produz mais e isso é fato.

Um Estudo da Universidade da Califórnia identificou que um funcionário feliz é em média:

•   31% mais produtivo;
•  3 X mais criativo;
• Vende 37% a mais em comparação com os outros.

 Uma coisa é certa, deixar todos os colaboradores felizes para alcançarem os resultados projetados não é algo tão fácil. É necessário criar uma cultura e um ambiente equilibrado para que isso ocorra.

 Diante desta constatação resolvi criar, dentro o InsAB, um programa de certificação para formadores de opinião na Cultura da generosidade.

A certificação está fundamentada nos critérios de análise utilizados em um modelo de investimento que avalia os indicadores ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG).

O objetivo é estabelecer as rotinas, requisitos, condições e especificações, para sua concessão e manutenção à profissionais que atuem como lideranças na promoção, fomento e disseminação da cultura da generosidade nas organizações.

 Os formadores de opinião são pessoas que fazem parte do quadro da liderança da empresa ou de comitês e dentro da certificação da cultura da generosidade são responsáveis por direcionar, fiscalizar e promover esta cultura na organização.

 BENEFÍCIO DESTA CULTURA.

 Uma pessoa certificada está à frente de muitas outras, pois compreendeu o papel da generosidade para reduzir conflitos, abrir espaços para ajuda, criar um ambiente saudável e gerar resultados para a empresa por meio dos indicadores estabelecidos na certificação.

 Esta pessoa irá fazer parte da manutenção de um ecossistema sustentável, beneficiando as demais pessoas e a própria organização, pois será muito mais fácil e rápido que as ações sejam implementadas e que sejam valorizadas por todos, fazendo parte do propósito da empresa.

Para alcançar uma mudança organizacional e institucional genuína, é preciso começar pela conscientização de cada indivíduo, e essa transformação é possível por meio da implementação de ações da Cultura da Generosidade.

 A Cultura da Generosidade permite desenvolver e instruir lideranças formadoras de opinião dentro das empresas, visando a sustentabilidade social e a construção de um ambiente saudável, diverso e empático, contribuindo com a melhora de produtividade, performance e integração de equipes dentro de seu ecossistema.

Prazer, eu sou a Cris Zanata, fundadora do Instituto de Alterismo do Brasil.

Durante 15 anos trabalhei em cargos de liderança em empresas do setor privado alcançando o cargo de diretora global de logística e tributário de uma multinacional de energia renovável espanhola 

Em 2018, buscando maneiras de colocar limites na minha generosidade sem confrontar os meus valores pessoais, iniciei um novo projeto de vida. Comecei a estudar sobre a "Cultura da Generosidade" e apliquei os conceitos e as práticas desta cultura no meu departamento.

Os resultados foram excelentes e em 2020 tomei a decisão de deixar o mundo corporativo para compartilhar o meu conhecimento sobre este tema inspirador com outras pessoas e empresas. Fiz uma pós-graduação em filosofia e autoconhecimento e me certifiquei como Conselheira de Administração para as áreas de diversidade, igualdade e inclusão.

Meu propósito é ser livre e autêntica, conectando pessoas, usando da minha experiência e promovendo a transformação.

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