O que é necessário para que o mercado considere um candidato inovador?

Quem é esse tal “Profissional da Inovação”?

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Um novo perfil tem sido requisitado para preencher as vagas da indústria digital: o profissional da inovação.

Quais as ferramentas e, mais importante, a mentalidade desse colaborador atualizado pela digitalização? Como deve ele se posicionar para obter sucesso frente às mudanças organizacionais?

O primeiro soft skill é a atenção integral ao cliente, em cem por cento do tempo. O que significa realizar as tarefas, desde a mais costumeira, tendo o cliente final como foco: colocar-se no lugar do usuário, pensar com a cabeça do consumidor, simular como o produto ou serviço será experimentado. Deve ser uma mentalidade que permeie toda a jornada do cliente, garantindo que o produto tenha sido elaborado, desde o início, pensando primeiro no cliente e, só depois, e como consequência, nos ganhos.

O profissional de inovação não tem receio de se expor à sociedade, de se comunicar e mostrar exatamente o que sua empresa faz, seu propósito. Esse objetivo não pode tão somente consistir num repeteco de “missões” e “valores” corporativos, aqueles clichês por vezes emoldurados e pendurados nos refeitórios, nas cantinas e nas salas de reunião, que precisam estar visíveis mais como um “copy-paste” extraído de cursos ordinários de empreendedorismo.

Ferramentas essenciais a esse profissional, os métodos ágeis de planejamento e execução dos projetos digitais devem dominar o ambiente inovador. É uma forma eficiente, distinta, porém nem assim tão nova de mobilizar os colaboradores e, por que não dizer, aplacar os crescentes anseios da geração Y que ocupa os espaços de coworking. Os anseios dos profissionais estão remodelando a maneira de trabalhar, horizontalizando as estruturas hierárquicas, trazendo os gerentes mais para perto de quem executa as tarefas do dia a dia. Dessa forma, os egos no ambiente de trabalho vão sendo equalizados em busca de uma missão comum: atingir em cheio o cliente, fazer a diferença na vida do consumidor.

Em resumo:

1 - Ter um raio x antecipado do cliente, antes mesmo que ele esteja navegando na landing page ou entrando na loja;

2 - Considerar um objetivo nobre à empreitada, que justifique a conquista do usuário;

3 - Lançar mão de métodos ágeis, em projetos onde as equipes se motivem por missões verdadeiras que, de fato, impactem a vida do consumidor final.


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