O que fazer quando você inicia em uma nova empresa, mas não se adapta à cultura?

O que fazer quando você inicia em uma nova empresa, mas não se adapta à cultura?

Recentemente um cliente meu de Carreira e Recolocação conseguiu a tão almejada vaga em uma empresa, depois de um processo seletivo longo. Ele estava muito feliz, afinal, depois de 5 meses aplicando a tantas vagas e participando com muito empenho e dedicação de diversos processos seletivos, finalmente o “sim” chegou.

Aguardou ansioso e cheio de expectativas pelo primeiro dia de trabalho, que foi muito bacana com o processo de Onboarding do RH. Mas, já no segundo dia, o pesadelo começou. Rapidamente o cenário caótico de falta de processos estruturados, decisões do passado para implementação de um novo sistema que não estava funcionando adequadamente e uma carga de trabalho excessiva apareceram de forma escancarada e levaram a uma frustração quase que imediata.

E antes que alguém pense que talvez esse meu cliente não estivesse muito disposto a trabalhar ou algo do tipo “se fosse fácil você não teria sido contratado”, quero destacar que, se já no segundo dia de trabalho você sai da empresa às 22h00 e isso permanece todos os dias por todo o mês, a cultura da empresa mostra o que tem para oferecer. Esse meu cliente é muito responsável e dedicado, mas não gostaria de passar TODOS OS DIAS trabalhando das 8h00 às 22h00, no meio de um cenário caótico, com alto turn-over e erros grosseiros de implementação de um sistema crítico para a área e para a empresa. Detalhe: é uma empresa com marca reconhecida no mercado, especialmente no segmento que atua. Realmente lamentável uma empresa chegar a esse ponto.

E o que fazer diante deste cenário? Meu cliente voltou a buscar oportunidades e, felizmente, recolocou-se rapidamente. Detalhe: em uma empresa que fica há 15 minutos da sua casa e para ganhar um salário maior. Nem todos conseguem esse feito. Conheço profissionais que insistiram por alguns meses, mas também decidiram sair. Alguns para outras posições, outros para uma jornada mais autoral e autônoma. Há ainda aqueles que ficam anos infelizes numa cultura que faz mal e adoece. Enfim, o objetivo aqui é dizer que você tem a opção de escolha e que pode buscar um ambiente que esteja mais alinhado aos seus valores e estilo.

Não espere adoecer para decidir mudar. Se te faz muito mal, não é o melhor lugar para você. Não precisa ser impulsivo e pedir demissão amanhã. É possível fazer uma transição de forma planejada.

Caso você queira ajuda profissional nessa empreitada, eu posso ajudá-lo como Consultora de Carreira e Recolocação. Será um prazer acompanhá-lo(a) nessa jornada!

 

Meu nome é Elaine Miranda, sou psicóloga, pós-graduada em Gestão de RH e Psicologia Organizacional, MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios e especialista em Psicologia Junguiana. Há mais de 20 anos atuo em posições estratégicas de RH, em empresas nacionais e multinacionais. Como consultora, apoio profissionais em processos de autoconhecimento, transição de carreira, recolocação, coaching e mentoria.

Priscila Soares

Human Resources Business Partner | Training and develope | organizational human development | human resources analyst | Human Resources Coordinator | Recruiter | Employee Experience | People Analytics

2 m

@elaine faz todo sentido essa reflexão, cultura e valores.❣️

Jôsy Andrade

Talent Acquisition & DHO Manager | Especialista em Recolocação | Desenvolvimento de Pessoas | Carreira | Coaching | instagram @futurodacarreira

2 m

Vou comentar sobre 2 casos que tomei conhecimento recentemente: 1. A pessoa fez uma mudança SP - RJ ao aceitar a vaga e quando completou 90 dias foi desligada com a justificativa de falta de fit cultural 2. Profissional não reconhecia os desafios e cenários descritos na proposta na rotina e queria sair, mas estava muito inseguro com o que o mercado ia pensar. Prolongou por 9 meses e teve um burnout com afastamento.

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