O que o medo pode nos roubar?
Quando escrevi meu primeiro artigo aqui no Linkedin, em 2019, meu maior sabotador para clicar em “Publicar” era o medo. Tanto que ele foi o tema deste texto. De lá para cá, fui seguindo o mantra “se der medo, vai com medo mesmo” e consegui publicar mais uma dezena de vezes.
Na época, o receio era sobre me expor e estar vulnerável ao olhar do outro.
Foi bom reler e ver que isso ficou para trás, já não faz mais sentido. Os feedbacks positivos que recebo sobre cada texto, as diferentes experiências que eu vivi, livros como “Mindset” e “12 Regras para a Vida” e, claro, muita terapia, me tornaram mais corajosa sobre me expor.
Mas o que é o medo?
É a sensação de alerta para nos proteger do perigo e garantir nossa segurança.
Pode ser frio na barriga, respiração curta, coração acelerado, formigamento que vem do topo da cabeça. Às vezes dá para ignorar, outras vezes paralisa.
O que mais assusta no medo não é a sensação, mas como ele pode nos roubar a capacidade de lutar por coisas que queremos muito.
Para exemplificar…
>> 80% dos profissionais brasileiros não se aplicam a uma oportunidade de emprego que desejam por algum tipo de insegurança ( LinkedIn , 2019)
>> 36% das mulheres têm medo de engravidar e perder o emprego. ( Empregos.com.br ,2022)
>> 50% das mulheres têm dificuldades de se posicionar em reuniões online, por medo de julgamento ou de serem demitidas ( Todas Group , 2021)
Quantos medos cabem em uma mente acelerada?
Do receio de pedir a palavra em uma reunião ao de realizar o sonho de ser mãe e deixar a carreira em segundo plano, esses são apenas alguns exemplos de uma infinidade de medos que nos fazem abrir mão de conquistas tão importantes. De arriscar. Que fazem com que nossa lista de projetos acabe virando apenas um papel rabiscado.
Se hoje não tenho medo de me expor, tenho medo de ficar estagnada.
De deixar a vida passar e ver os meus projetos, meus sonhos, apenas como uma ideia na gaveta, guiada pela promessa de que “temos todo o tempo do mundo” quando, na verdade, não temos.
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Quando olho para trás, quatro anos se passaram desde a primeira vez que decidi que queria escrever regularmente, para aprender mais, ampliar e estreitar as minhas conexões.
Uma vontade que nasce de uma das coisas que eu mais gosto de fazer e mesmo assim a rotina esmaga e a procrastinação toma conta.
Reconhecer o medo da estagnação me fez rever algumas prioridades. Decidi que eu precisava voltar e tentar de novo.
Para retomar esse projeto, entendi que os primeiros passos seriam:
1.Pedir ajuda
A gente gosta de pensar que é autossuficiente e que “está tudo dominado”, mas na realidade, não dá conta de tudo sozinha. Pedi a ajuda de uma mentora para garantir que o trabalho seria feito com constância.
2.Pequenos passos, mas sempre em movimento
Qual a melhor forma de fugir da estagnação? Colocar movimento. E não estou falando de metas insanas de produtividade (até porque decidi ser uma chefe mais suave para mim mesma, depois de anos de rédea curta). Mas todo dia, eu trabalho para dar um passo à frente. Seja estudando algo novo, ouvindo um podcast, conversando com alguém, propondo algo novo no trabalho.
Agora, eu te convido a olhar para a sua lista de projetos e de sonhos. Eles realmente te motivam, fazem seu olho brilhar?
Se sim, qual está parado por medo ou procrastinação?
Escolha um, respire fundo, peça ajuda e, por fim, comprometa-se a traçar um plano de pequenos passos, porém contínuos.
Vamos juntos?
Sou a Lediane Filus , consultora de marketing, escritora e estrategista de dados, com uma queda por aprender sempre mais sobre hábitos e comportamento humano. Amo as conquistas, mas se não for pra curtir a jornada, nem me chama. 😅
Novos Projetos
1 aMaravilhoso artigo Ledi 👏👏👏👏👏 sucesso sempre 🙏❤️
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1 a"Lady" rs gosto muito dos seus textos! Parabéns ! Sabia que o medo teme algo também, ele se acovarda perante a CORAGEM.
Amei! A começar pelo nome 👏🏻👏🏻👏🏻
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1 aMuito bom 😀