O que nos ensina o futebol...

Neymar Jr. nasceu para ser o maior, o melhor, o incontestável, o craque dos craques, o batedor de todas as faltas e pênaltis, o salvador da pátria, etc. Isto pelo menos na cabeça dele e dos "parças".

Inegável tratar-se de um jogador de muito talento e potencial de crescimento.

 Vez ou outra Neymar retorna à estaca zero e faz feio com sua postura mimada. Desde o episódio inicial com o Dorival Júnior, ainda no Santos, o mimo ao jogador tem estragado seu crescimento e desenvolvimento. Fico pensando se naquele episódio inicial o clube tivesse imposto uma repreensão ao jogador, se o jogador já estaria num patamar mais alto em sua maturidade. Pelo contrário, o clube impôs uma perda de moral e de hierarquia ao treinador. E que mais perdeu, Neymar ou Doriva? E quem mais vai perder na disputa das cobranças: Neymar ou Cavani?

Comparemos a postura de Messi e Cristiano Ronaldo, ambos com atuações e liderança decisivas em seus clubes. É claro que o Cristiano Ronaldo é um showman e se acha o melhor de todos e muitas das vezes é o melhor mesmo. No entanto, temos o Messi, que sempre fez a diferença em seu clube. O que melhor chancela o formidável futebol de Messi é a simplicidade de sua postura frente aos companheiros e à sua própria imagem e resultados. Ele é o MELHOR, sem que tenha que forçar a barra como fazem seus grandes rivais. Certamente que a postura de Messi o eleva continuamente para patamares mais altos e haverá de conquistar muitas glórias em sua carreira

Noutra história recente, assisti uma reportagem com o Valdir Espinosa, que teve os clubes Grêmio e Botafogo como grandes conquistas em sua carreira. Indagado para qual dos dois clubes ele iria torcer na Copa Libertadores, ele se saiu com a seguinte pérola: "Ao final do jogo de hoje eu terei a alegria do vencedor e a tristeza do perdedor". 

Por último não se pode deixar de comentar o lance de gol com o braço do jogador Jô do Corinthians.  Numa espécie de  remake da Lei de Gerson, o jogador afirma que não sabia onde a bola havia batido. Menos mal foi que após a repercussão negativa o jogador tratou de amenizar um pouco a questão, talvez conhecedor do impacto devastador que a campanha do "tirar vantagem em tudo" causou no tricampeão mundial Gerson.

]Então, nestas histórias o que nos ensina o futebol?

Imagem pode ser perdida de forma irrecuperável, mesmo que todo o histórico anterior seja ilibado. 

Ganha-Ganha continua sendo a melhor forma de construir relações e parcerias. De uma vez por todas as Leis de Gerson, de Jô e de Neymar precisam ser revogadas para que sejam obtidos resultados sólidos e permanentes. 

O corporativismo dos "Parças" acontece em todos os lugares, organizações e projetos. Ele não contribui para resultados melhores da equipe, mas de parte dela ou de apenas uma pessoa. 

Liderança é fundamental para a evolução e maturação dos profissionais liderados. Cabe ao líder orientar com correção e ética, assim como exaltar o resultado de todo o grupo. 

Lei de Messi: Humildade potencializa os resultados, valoriza as conquistas e torna as pessoas mais sábias e felizes.

A paixão das pessoas e seu engajamento são a base para resultados expressivos.


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