O QUE A PANDEMIA ENSINOU AO SETOR DE EVENTOS B2B?
O que a pandemia nos ensinou?
Analisando o excelente 30º Barômetro elaborado pela UFI (entidade que representa o setor de eventos B2B com foco na geração de negócios a nível mundial) com informações coletadas em 367 empresas organizadoras de eventos de 56 países diferentes temo uma ótima visão do mercado de eventos com foco na geração de negócios como feiras e congressos...
Vamos aos fatos....
O Brasil se mostrou como um dos países nos quais a confiança e quantidade de realização de eventos quase já atingiu a patamares pré pandemia. Para ser mais preciso 98% dos eventos programados para o 1º semestre de 2023 estão saindo como planejados. Ótima notícia, mesmo sabendo que nós Brasileiros somos otimistas por natureza. Nos USA o índice é de 95% no UK 90%, na Espanha 85% e na China ainda só 29%. A pandemia foi um furação seguido de terremoto 9 escala Richter seguido de um Incêndio no setor de eventos. Terrível.
Se olharmos as previsões veremos que somente 2024 será um ano com todo potencial que tínhamos em 2019 a nível mundial. Ou seja, 5 anos para serem esquecidos. Que bom que voltamos com força aqui no Brasil....
Alguns se referem a essa tendência como sendo "Efeito Champagne"...
O que ficou de aprendizado então....????
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Por sermos uma indústria local (nos países que realizam os eventos) mas ao mesmo tempo conectada (o número de empresas participando de associações setoriais para troca de informações aumentou muito durante a pandemia) conseguimos criar expertise não só com os aprendizados da pandemia (protocolos) mas principalmente de qualificação de participantes e na valorização das experiências imersivas. Nunca antes as pessoas tiveram tanta vontade de participar de eventos presenciais, como também a qualidade destes participantes refinou muito. Quem participava voltou. Quem não participava ou participava pouco, compareceu!
Alguns eventos ficaram “menores” do ponto de vista de estrutura/tamanho, mas a qualificação dos participantes superou e muito o pré pandemia. Parece que os “caça brindes” das feiras arrumaram outra coisa para fazer. Quem compareceu fez negócios, contatos e se atualizou profissionalmente!
A tal da “lei da relevância” se mostrou muito válida e atual.
Importante mencionar que houve uma ampliação dos elementos digitais que compõem um evento. Uma espécie de “aprendizado forçado” ( as Lives e Streaming sim deixaram algo de bom!! ) e que agora o desafio será ajustar os modelos de negócio e as possibilidades de “monetização”. Quanto da audiência deve ser presencial? E quanto da audiência pode e deve ser virtual são questões que estão nas cabeças dos CEOs das empresas do setor.
Ou seja o impacto da possível digitalização dos processos, a existência de audiências virtuais, uma valorização e refinamento das experiências imersivas e um mercado novamente confiante nas ferramentas de marketing B2B serão as alavancas de desenvolvimento setorial para os próximos anos. Não esquecendo que a agenda ESG é fundamental também e que o setor como um todo deve ser visto como exemplo de sustentabilidade nas suas ações, e principalmente aproveitar a possibilidade de ser fonte de inspiração a todos os envolvidos, e que sim podemos nos reunir para nos emocionar, relacionar, aprender, colaborar e sermos ambientalmente e socialmente responsáveis!
O ano de 2023 promete.....
Sales Account Executive Bett Brasil
1 aParabéns pelo conteúdo PO. Motivador, realista e visionário 👋
Diretora de Marketing e Relacionamento/ Especialista em Gestão de eventos corporativos
1 aComo sempre, muito didático, PO! Obrigada.
Head Comercial
1 aBelo conteúdo!!!
Top Voice Linked In | Produtor Executivo p/ projetos de live marketing. Project and Event Manager | Event Designer | Experiential Producer | Head de Eventos | Adoro Inovação | Pai de meninos lindos e um Gato Lindo :)
1 aExcelente resumo. Obrigado PO