O que podemos tirar de bom da crise e outras dicas imperdíveis dos nossos usuários
Esta semana vai ser incrível.
Nos próximos dias, todos os 22 milhões de usuários brasileiros no LinkedIn (mais do que a população da Austrália, do Chile ou da Holanda) vão poder utilizar a nossa nova ferramenta de publicação para dividir suas opiniões, experiências e histórias. Essa plataforma de publicação, ferramenta que funciona como uma espécie de blog pessoal, estava até o momento disponível para perfis em inglês. Agora, pessoas com perfis em português poderão acessá-la e escrever com a periodicidade que desejarem sem custo algum – basta apertar o botão laranja que fica no canto direito do seu perfil, como o que você vê na imagem abaixo.
Ainda está com dúvidas? Então clique aqui para ler um pequeno tutorial sobre a nova ferramenta. Lembrando que os melhores artigos estão sendo selecionados diariamente e compartilhados com toda a rede do LinkedIn - confira as escolhas dos editores neste canal: www.linkedin.com/pulse/channel/noticias.
Mesmo sem o lançamento oficial para todos os usuários, no entanto, diversos artigos em português sobre carreira, liderança, gestão ou mesmo sobre as notícias do dia a dia já foram postados aqui no LinkedIn, o que é sensacional! Divido com vocês os que achei mais interessantes na semana passada, de pitacos sobre a economia a dicas de série (você está vendo Mr. Robot????) e discussões sobre novas tecnologias.
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O que podemos tirar de positivo da crise econômica atual? Os usuários Daniel Pasqualucci e Denis Rocha escreveram bons artigos defendendo que está mais do que na hora da "economia criativa" decolar no Brasil.
Em termos bem amplos, a indústria criativa envolve áreas culturais, artísticas e intelectuais que vão do design à arquitetura, passando por informática, mercado editorial, artes cênicas, moda e cinema. Por exemplo, vamos usar o caso de São Paulo aqui. Mesmo com seus 1.522 quilômetros quadrados de área, quase o tamanho de Hong Kong, a cidade não produz um grão sequer de soja ou milho, petróleo ou algodão, muito menos café ou ferro. Mas produz conhecimento. E informação. São justamente essas "commodities" que poderia fazer a capital disputar hoje o posto de uma das principais economias criativas do mundo, ao lado de Nova York, Londres. Barcelona e Berlim.
Atualmente, essa faceta de São Paulo movimenta R$ 40 bilhões por ano, quase 10% do PIB da capital, segundo a Prefeitura. E, de acordo com pesquisa da Fundação do Desenvolvimento Administrativo, a taxa média anual de crescimento do emprego formal no setor alcança os 9%. Mas não é nada comparada com outras megalópoles pelo mundo. Em Londres, são R$ 260 bilhões. Em Nova York, R$ 350 bilhões.
Uma dúvida que eu realmente não consigo responder, no entanto, é o motivo para as prefeituras brasileira não incentivarem ainda mais as pequenas e médias empresas que tentam alavancar o crescimento da economia criativa. Berlim poderia ser um ótimo modelo. Lá, empresas ligadas à economia criativa têm isenção de impostos e até ganham imóveis para se instalar gratuitamente ao longo do Rio Spree, que corta a cidade. Uma década depois da aplicação dessa política, Berlim tem hoje 2.550 agências de publicidade, 1.540 empresas de videogames e 36.300 pessoas empregadas em empresas de cinema.
Enquanto isso, em São Paulo, estamos há duas décadas esperando a revitalização das áreas operárias, do centro histórico, das vilas operárias, das áreas em torno das linhas de trem...
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A raiva contra o Uber já é muuuuuuito semana passada. Como o usuário Felipe Rodrigues conta em seu artigo, se você já está cansado da polêmica do Uber contra taxistas, pode mudar para a polêmica das grandes empresas de conteúdo contra os apps Periscope e o Meerkat, que transmitem streaming de vídeo e funcionam quase como "janelas" para a vida das pessoas. A videoficação das nossas vidas tem o potencial de mudar (mais uma vez) o jeito como consumimos notícias, filmes e séries. Isso, claro, até o próximo app-sensação do Vale do Silício.
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Para ler com calma. Thiago Villa escreveu um artigo sensacional sobre como a nanotecnologia pode revolucionar a agricultura. Há coisas incríveis, como "embalagens comestíveis e biodegradáveis aditivadas com nanopartículas ou nanocristais que poderão ser pulverizadas sobre frutas e vegetais no ato da colheita, para revestir e proteger o alimento de pragas e microrganismos. Além disso, são candidatas a substituir o plástico e, com isso, reduzir o absurdo impacto ambiental".
Eliana Rezende também escreveu um artigo muito interessante sobre os museus de São Paulo – ela usa grandes ícones de arquitetura e cultura da cidade para tentar entender melhor essa metrópole de 12 milhões de habitantes.
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Se você estiver já cansado de ler e quiser ver bons vídeos, Filipe Amorim selecionou 5 Ted Talks essenciais para você virar um líder melhor na sua empresa (e, por tabela, uma pessoa melhor).
Já Jorge Henrique Cordeiro sugere a série Mr. Robot, suspense tecnológico que conta a história de Elliot, um jovem programador maluquinho que trabalha como engenheiro de segurança durante o dia e como hacker-justiceiro durante a noite. Se você gostar, escreva nos comentários abaixo para eu começar a ver – mas sem spoilers, faz favor.
E já que estamos falando de tecnologia, a semana também teve o lançamento da décima versão do Windows, gratuita. Edson Moretti fez um pequeno review do sistema, e você pode ler aqui. Com o fracasso do Windows 8 e o declínio das vendas de PCs, o lançamento pode apontar o futuro (ou a completa derrocada) da empresa criada por Bill Gates. Você também já testou? O que achou? Escreva nos comentários abaixo.
Se tiverem outras sugestões de artigos escritos aqui no LinkedIn, escrevam abaixo nos comentários. E não esqueçam: os melhores artigos estão sendo selecionados diariamente - confira as escolhas dos editores neste canal: www.linkedin.com/pulse/channel/noticias.
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