O que querem os jovens de hoje

O que querem os jovens de hoje

Estamos diante das novas gerações. Enquanto estamos nos perguntando como gerar empregos para os jovens, eles já estão buscando outra coisa. Os jovens querem espaços para contribuir, não querem somente empregos porque não pensam neles sob o ponto de vista tradicional. Hoje eles têm um pensamento global, vivem em um mundo global e querem estar presentes em tudo. Já não querem viver em ilhas de conhecimento porque sabem que não existem mais fronteiras. Querem ser percebidos, fazer sentir sua influência, manifestar e, sobretudo, querem ser únicos.

Algumas empresas insistem em ignorar as particularidades de cada indivíduo e não incentivam a convivência entre profissionais de diferentes posições hierárquicas, impedindo a troca de conhecimentos e experiências. Como exemplo, podemos citar profissionais nascidos na era da colaboração que certamente se sentiriam desambientados em um espaço onde não fossem ouvidos por ocupantes de cargos mais altos.

Portanto, para atrair e reter os verdadeiros talentos, precisamos oferecer: possibilidades de conexão e colaboração, mobilidade, simplicidade e, sobretudo, liberdade de escolha e de expressão. O desafio é viabilizar esses novos comportamentos tanto para indivíduos quanto para empresas. As adaptações permeiam desde mudanças na cultura das empresas até a adoção de plataformas colaborativas, passando pelas mudanças na forma de gerenciar projetos.

O fato é que precisamos incentivar as diversas formas de conexões nos ambientes de trabalho. Já não podemos pensar da maneira convencional, onde o chefe manda e o funcionário executa. Na TOTVS, trabalhamos todos os sistemas direcionando-os para “Pensar Juntos”, pois acreditamos que pensando juntos, fazemos melhor. Acreditamos que a tecnologia é importante, mas não é tudo. Valorizamos sobretudo o indivíduo por trás da tecnologia e a forma como ela pode (e deve) interferir positivamente nas relações humanas, na colaboração entre as pessoas nos âmbitos pessoal e corporativo.

A tecnologia já e uma realidade e está disponível. Todos estão de alguma maneira conectados, ainda que algumas coisas funcionem bem e outras nem tanto. Se isso já é consenso para as relações pessoais, deve naturalmente se estender ao ambiente corporativo, certo? Dito isso, concluo dizendo que é preciso muita comunicação para atrair talentos, mas também muita habilidade para retê-los, investindo na colaboração, gestão do desempenho e compensações.

Caio Quadros

Enterprise Account Executive (Customer Success)

9 a

muito bom!

Luiz Carlos dos Santos

Agente de Mudanças Organizacionais. Integração de processos através de suporte a Equipes Multifuncionais - Manufatura. || Gestão de Novos projetos, Ferramentaria, Injeção Plástica e Integração Operacional. || MBA FGV

9 a

O artigo é bom, mas melhor é o debate gerado. Opiniões diversas e todas válidas. Sou da turma da prática contra a teoria. Está muito difícil convencer os executivos e donos de empresas a aceitar a nova realidade: criação de um ambiente profissional voltado para o novo perfil profissional. Muito trabalho na montagem de equipes pródigas que se perde pela desconfiança, medo de perder o controle sobre a remuneração. Liderar jovens hoje passa antes pela "gestão" do executivo ou dono da empresa. Pensem nisto!

Muito bom e óbvio se o descrito for sensível e real para quem está no contexto profissional de sua empresa. Caso contrário mais um belo pacote de discurso à ser engavetado ou guardado pelos seus dirigentes.

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