O que saúde tem a ver com sustentabilidade, afinal?

O que saúde tem a ver com sustentabilidade, afinal?

Nos ambientes corporativos, e quem costuma ser figurinha carimbada aqui no LinkedIn sabe disso melhor do que ninguém, a sigla ESG virou padrão. A discussão é absolutamente pertinente, cá e lá, mas é importante que a palavra-chave destas três letras, a tal da “sustentabilidade”, seja entendida em sua acepção mais ampla.  

“Desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações” ou, simplificando, “o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro”, de acordo com WWF. Portanto, ser sustentável é não apenas pensar no meio ambiente, em ser verde, em reciclar. É ir além. É pensar na cadeia completa.  

É claro que dá para pensar, de imediato, que a saúde tem um forte vínculo com a sustentabilidade pois quando as condições de saúde da população são ruins, os problemas de saúde geralmente refletem o descaso ambiental e o desequilíbrio social. A saúde humana depende de recursos naturais, como ar limpo, água potável e alimentos nutritivos. Se esses recursos não forem gerenciados de maneira sustentável, a saúde das pessoas pode ser prejudicada.

Desta forma, enquanto empresas de saúde, faz total sentido que nos foquemos em não apenas reduzir o desperdício e a poluição ou investir em energias renováveis, mas ir além, aumentando a conscientização e promovendo ativamente estilos de vida saudáveis, como atividade física, dietas equilibradas e outras formas de autocuidado em nossas comunidades. 

Só que, no caso da Docway, eu sempre gosto de trazer um elemento adicional a esta discussão, que é justamente o papel da tecnologia na equação.  

Ao permitir diagnósticos mais precisos e tratamentos mais eficazes, seja por meio de IoT, wearables mais acessíveis ou armazenamento mais inteligente de dados em nuvem, a tecnologia pode contribuir ativamente para reduzir a carga sobre os sistemas de saúde e então melhorar a qualidade de vida das pessoas diretamente, por exemplo. Além disso, ela também pode ser usada para desenvolver soluções sustentáveis para problemas de saúde, como o uso de tecnologia de ponta para a produção de medicamentos mais sustentáveis e o desenvolvimento de dispositivos médicos mais duráveis e menos descartáveis. 

Isso sem falar, obviamente, no nosso core business por aqui atualmente, a telemedicina. Só para começar, e dizendo o mínimo, atender os pacientes remotamente, sem a necessidade de deslocamento físico até uma unidade de saúde, reduz o número de veículos nas estradas e, portanto, diminui as emissões de gases de efeito estufa. Há também uma redução do uso de materiais e equipamentos médicos, além do impacto na diminuição do desperdício de recursos - reduzindo assim o consumo de recursos, como energia elétrica, água, papel e outros suprimentos. 

A pegada de carbono de hospitais e clínicas agradece imensamente. ;) 

Importante ainda destacar o quanto a telemedicina pode ser particularmente útil em áreas remotas, onde o acesso aos serviços de saúde pode ser limitado. Prover acesso de qualidade à saúde usando a tecnologia de maneira inteligente é também pensar em suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações.  

Isso é o tal do “cuidado inteligente” sobre o qual tanto falamos e do qual temos tanto orgulho. Porque um negócio sustentável definitivamente não se sustenta se não pensar em seu papel no desenvolvimento sustentável da sociedade como um todo.

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