O que uma Análise Pessoal mudou na minha vida?

Eu achava que me conhecia, que sabia das minhas qualidades e defeitos com muita [diria total até] plenitude, jurava ter certeza dos aprimoramentos das minhas virtudes e da busca da melhoria dos meus defeitos, que, modéstia à parte, não são poucos, rsrs. (Ironia detected).

Até que em setembro de 2014 (eu tinha 19 anos) tive um primeiro contato com um formulário de avaliação de perfil... O MEU FORMULÁRIO, para realizá-lo, eu teria que identificar o que mais e menos teria a ver comigo em um prazo estipulado de 10 a 15 minutos... “POXA VIDA, é difícil lidar com isso, eu sou tão ‘lenta’”. Mas eu consegui, viu?! HEHE

Eis que em outubro do mesmo ano eu tive acesso ao meu relatório, à MINHA análise... E então... A minha percepção sobre mim não estava errada, mas sim diferente.

Sim, eu demorei um pouco para entender.... Afinal, achava que a minha INFLUÊNCIA era maior que a minha CONFORMIDADE (“eu faço Publicidade, caramba, p r e c i s o ser influente! ”), como se não bastasse, minha influência natural era pouco vista e a situacional?! Nem um pouco! Minha mente entrou em êxtase! “Conformidade?! Estabilidade?! Eu?! Desde quando?! Sou o pique da Globo! ”. Era o que eu achava, era o que diziam.

Mas aí decidi estudar meu relatório e realmente, ele falava muito mais do que eu achava e do que percebia sobre mim mesma, forneci meu próprio feedback (Mesmo sem entender muito bem, afinal, lia pela primeira vez aquele conteúdo com atenção).

Soube discernir lerdeza de avaliar bem as instruções concedidas e ter o próprio tempo para realizações. Descobri que sou na verdade extremamente detalhista em algumas situações, como por exemplo tirar a foto perfeita, ‘não me contento com nada menos que isso’. É chatice?! Não, isso é foco na qualidade! (Aproveitando o exemplo, *BA DUM TSS* rs). Refleti o quanto sou boa ouvinte e claramente, preciso confiar para ‘me soltar’ o suficiente sem ter medo de ser julgada (timidez?! Não, apenas uma boa avaliadora de território!).

Passei a me ver de uma maneira muito mais racional, nunca me achei imediatista e as informações SOBRE MIM confirmaram isso, que, por sinal é uma das minhas metas de aprimoramento :}

De vez em quando ainda o leio, procuro separar o que mudou e o que resolvi manter, “será que estou fazendo algum esforço para ser quem sou hoje? ”. Talvez, naquele ano eu saía de um estresse traumático, da transição entre ser uma menina-mulher. Hoje sou uma mulher-menina, que ainda tem muito o que aprender, que já ergue mais a cabeça para encarar as adversidades de frente... A frase “Sou assim mesmo, não devo mudar por ninguém a não ser por mim” apesar de cliché, é minha frase-chave porque passei a usá-la com frequência para me definir a p ó s a minha Análise Pessoal. E, considerando como resposta final para o questionamento que é o título desse artigo, encho a boca pra dizer que, graças ao meu formulário, consigo lidar melhor com pessoas, situações e objeções.

Então a dica do dia é: “O que um relatório pode dizer sobre você? Pode dizer muito, e até mesmo tudo o que você precisa para tal momento. Às vezes você precisa de uma mudança imediata e não há um empurrão certeiro para concretizar. Não somos super-homens e nem mulheres-maravilha, (engatando esta frase supimpa do meu gerente, hehe) mas temos atributos de destaque e pontos a desenvolver, ninguém é perfeito, mas com uma análise mais aprofundada, a chance de melhorar é bem maior. Acredite, invista, aprimore as pessoas! ”.

Ah, para quem ficou na dúvida, meu perfil DISC é C, S, I (natural) e C, S (situacional) hehe. (com certeza você entenderá melhor clicando no link acima). :)