O SAMBA DO CRIOULO DOIDO E O BRASIL

A atual conjuntura do Brasil é caótica! É uma disputa de poder entre o legislativo e o judiciário, o executivo não sabe o caminho a seguir, vivemos hoje quase a situação de um barco a deriva.

Nossos problemas estão no impeachment do presidente, na ingovernabilidade da democracia, nos gastos excessivos do governo federal, estadual e municipal, no aumento de impostos, em ações desmedidas de todos os poderes sem avaliar o estrago que resultarão ao país e o preço que o povo terá que pagar por suas decisões, nos 13,5 milhões de desempregados, no sistema eleitoral além de outros.

O Brasil está vivendo diariamente mandos e desmandos, greves, passeatas, demissões, reformas nas leis em razão de mau uso e do desvio do recurso público.

Estima-se que uma taxa de investimento equivalente a 25% do PIB seria o mínimo necessário para garantir que o PIB possa crescer em torno de 5% a.a., sem superaquecer a economia e causar inflação.

O congresso discute atualmente a reforma da previdência, a reforma trabalhista, socorro aos estados falidos, regulamentação do uber, comissão de aborto, reforma do ensino médio, abuso de autoridade, pacote anticorrupção entre outros.

Como vamos investir 25% do PIB para voltar a crescer ? Quem está cuidando disso ?

Não podemos conter a inflação com base no desemprego, precisamos poupar, mas é preciso ganhar, hoje as famílias não consomem, as indústrias e demais empresas não vendem, há redução no ritmo de produção, aumento do desemprego e ocorre nova rodada de encurtamento da atividade econômica.

Talvez a solução venha pelo Keynesianismo que é resolver o problema do desemprego através de uma forte intervenção do Estado por meio do incremento dos investimentos públicos, que garantiriam o pleno emprego e influenciariam positivamente a demanda agregada. A demanda agregada gera, automaticamente, maior oferta de bens e serviços (implicitamente, ou não se considera o hiato de tempo entre o estímulo a investir criado pela demanda mais alta e a entrada em funcionamento dos novos ativos decorrentes do investimento ou se supõe haver ociosidade permanente na economia, que permite a contratação de fatores de produção sem aumento dos custos).

É preciso encontrar um caminho e tomar a decisão o país e nós não aguentaremos mais três anos deste mesmo jeito.

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