O Sentido da Imortalidade - Parte 3
...Continuação
Em termos de capacidade adaptativa, hoje em dia, estamos no Homem que podemos chamar de "homem modernus". Este é o Homem que perdeu a capacidade da realidade e capacidades parapsíquicas. O objetivo será transitarmos para o homem do futuro, no qual voltamos a desenvolver capacidades parapsíquicas, voltamos a ter noção da realidade e voltamos a ter o papel da energia na nossa vida e no nosso corpo. Para entendermos isto, devemos ter em conta um estudo científico que diz que o nosso DNA carrega a informação de experiências de medo e de stress, de geração em geração. Este estudo diz que as experiências que os meus pais têm, antes mesmo da nossa concepção, vão influenciar o nosso sistema nervoso.
Isto significa que nós somos seres de energia e que produzimos campos eletromagnéticos para o Universo com os nossos pensamentos e sentimentos. Desta forma, é importante que tenhamos a noção de que somos criadores conscientes da nossa própria realidade. Nós conseguimos modificar a nossa realidade e conseguimos modificar a nossa vida. Tudo aquilo que nos acontece é uma projeção daquilo que entendemos, ou que alguém entendeu, que era o melhor para nós. Portanto, se queremos compreender o Universo, temos que começar a pensar em termos de energia, frequência e vibração. Temos que entender que tudo é energia, que tudo vibra.
SIMPLICIDADE DA VIDA
A única coisa tão inevitável quanto a morte é a própria vida. A vida é muito curta (dizem) e nós tornamo-la ainda mais curta desperdiçando tempo porque nos preocupamos demasiado. Não devemos fazer da nossa vida um rascunho, porque podemos não ter tempo de o passar a limpo. A vida é aquilo que nos acontece enquanto fazemos planos. Temos de ter a noção de que se vale a pena viver e se a morte faz parte da vida, então morrer também vale a pena. Nós temos que aprender a morrer verdadeiramente e aprender que tudo na vida é emprestado. Não vale a pena vivermos apegados, ou seja, nós devemos usar as coisas e devemos amar as pessoas. Assim é o correto funcionamento da Lei do Amor. A vida é em espelho que devolve aquilo que nós projetamos.
Portanto, temos que ter cuidado com aquilo que refletimos. Temos de ter a perfeita noção que nunca é tarde para mudarmos a nossa vida. Devemos transformar-nos na melhor versão de nós mesmos. Devemos ter medo de uma vida sem ver o pôr-do-sol, sem ver o nascer do sol, de uma vida sem beijos, sem abraços, sem sorrisos, de uma vida sem paixões, de uma vida sem viagens. Tenham medo de uma vida sem experiências. Tenham medo de uma vida monótona, porque uma vida não vivida dá poder à morte, enquanto que uma vida vivida na sua plenitude retira todo o poder da morte.
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Existe um estudo que foi feito com pessoas em cuidados paliativos ou intensivos, em que elas contam que a única coisa que se arrependem é daquilo que não fizeram, daquilo que não viveram, daquilo que não viram, daquilo que não comeram, das pessoas que não amaram, das pessoas que não beijaram, daquilo que não dançaram, daquilo que não cantaram ou daquilo que não aprenderam.
Nós só nos devemos arrepender daquilo que, verdadeiramente, não tivemos coragem de fazer. A única coisa que temos que nos perdoar a nós próprios é por termos tido medo e não termos desfrutado da vida. E lembrarmo-nos que a morte transforma a nossa vida em destino porque a partir do momento em que temos esta consciência, passamos a ser criadores do nosso próprio destino.
A vida de uma pessoa não é aquilo que lhe acontece, mas é aquilo que ela recorda e a forma como ela recorda. Quando nós morremos, aquilo que transita para outra dimensão é a nossa consciência. E a nossa consciência, aquilo que leva, são as experiências e as aprendizagens. É todo o crescimento que fomos tendo durante a nossa vida.
Se nada nos salva da morte, pelo menos que o amor nos salve da vida. Podemos entender a vida como um comboio em que há sempre acidentes pelo caminho e embarques e desembarques de pessoas que são muito importantes para nós.
Na realidade, nós não morremos, apenas mudamos de forma. Durante algum tempo, existimos como seres humanos. A maioria do tempo, existimos como seres espirituais. Temos de ter a ideia que não existe morte. A vida continua para sempre. O objetivo global da nossa alma nem sempre é conhecido e, portanto, temos que confiar na vida. Temos de viver a vida completa, animadamente e vivê-la de uma forma feliz. Deste modo, precisamos de nos divertir, espalhar alegria, partilhar amor. Entender que o amor incondicional e a aceitação são as duas coisas que verdadeiramente precisamos para estar aqui.