O suprassumo do serviço
Ter um coração de servo, isto é, ser alguém prestativo é uma qualidade cada vez mais difícil de ser encontrada.
Numa realidade de mercado onde o toma lá dá cá está imperado em nossa relações, esquecemos que para ser servido se começa servindo primeiro.
Mas porque tem que ser eu a começar e não o outro ? Alguém indaga.
Se cada um de nós formos esperar pela ação do outro talvez ela não chegue.
Se chegar ? Bem aí você perdeu a oportunidade de ser o protagonista .
Se eu começar e não for retribuído ?
Bem, aí teve a honra de fazer o que é certo e ninguém poderá dizer que você não o fez. Quanto ao outro não é este quem deve ditar sua prestatividade, certo?
Você deve ser prestativo mesmo que o outro não o valorize, mas se cada um quiser pagar na mesma moeda, certamente todos morreremos apedrejados.
Então faça você primeiro pois você veio para servir e não para ser servido mesmo que isso lhe custe a cruz.
José teria todos os motivos para pagar a maldade de seus irmão na mesma moeda, não tinha ?
Mas ao invés de se vitimar, ele só serviu, ele foi prestativo.
Sua recompensa ?
Subiu a mais alta patente no reino do Egito.
E se não houvesse recompensa ?
Ele continuaria servindo pois ele não esperou vir alguma recompensa para ser prestativo.
Quem tem coração de servo, faz simplesmente, quem não tem, espera que o outro o sirva primeiro se não é bem servido reclama, esse é o comportamento de um tirano.
José e o suprassumo da prestatividade pois a fez sem antes esperar por que alguém o fizesse quando todos a sua volta lhe fizeram mal.