O Zero absoluto
Após vários anos de pesquisas, aprendi a contar até o número 1, mais, nelas, consegui a informação que, há pessoas que desenvolveram o raciocínio ao ponto de conseguirem contar até o número 2, e esse grande avanço no conhecimento provocou uma revolução ao ponto de conduzir o homem da máquina de escrever aos atuais sistemas de informática.
Por analogia, fui estudar Direito para saber se tal evolução aritmética se estendera para as demais áreas científicas, porém, percebi que, pelo menos em países como o Brasil, a busca não é pelo número 2, e sim pelo Zero absoluto.
Com esse entendimento, fica fácil compreender as possíveis “sacanagens” encontradas nos lugares onde, putativamente, as pessoas são mais evoluídas, e aqui se dispensa a citação de nomes pessoais ou jurídicos quando se entende que o objetivo do sistema é a busca do zero.
A Constituição Federal de 1988, com suas recepcionadas leis e normas, é um instrumento jurídico que vêm provocando um salto quântico e qualitativo nas relações sociais brasileiras, semelhantes ao que o aprendizado da contagem, até o número 2, provocou no sistema matemático, ao ponto de entender-se que, essa, não se resume a aritmética.
Em países, como Brasil, controlados por “operadores do direito” regidos por instrumentos como o Estatuto da OAB, algo como a Constituição Federal de 1988 tem valor de bijuteria, pelo simples fato de, quem está na busca da inércia do zero, dificilmente, fará o caminho inverso na busca do conhecimento dos 18 kilat do ouro, por estarem habituados com as práticas dos “ki morde” ou “ki late”.
Dizem que, quando Deus está em silêncio, é porque ele está trabalhando, e essa frase sintetiza a vã filosofia de quem não consegue contar além de 1 e quer destruir algo produzido por quem sabe contar cada cabelo de nossas cabeças, mesmo um fio não sendo igual ao outro.
Também dizem que, momentos antes do tsunami que devastou o Japão, as águas dos mares silenciaram e até recuaram, como se estivessem na busca do zero, mas como na natureza tudo evolui, independentemente da teoria, logo veio a resposta.
O ato que pretendem praticar na Câmara dos Deputados, no dia de amanhã, aqui no Brasil, tem semelhança com essas fissões nucleares que racham as placas tectônicas e causam tsunamis, desses que surgem após um momento de aparente silêncio, como esse que vemos agora no povo brasileiro.
Mas eu sou só um estudioso de fenômenos como “Primavera Árabe” e que, considerando os números fracionários entre 1 e 2, ainda não sei contar nem até o 2, mas me recuso à inercia do zero, mesmo porque, ele não é absoluto e existem os números negativos.
Miguel Flávio medeiros do Carmo
Uma música para relaxar