Obesidade e genética, entenda a correlação e saiba como agir
Já é algo comprovado pela ciência, obesidade e a genética estão interligadas. O número de crianças e adultos obesos têm crescido cada vez mais, isso devido a fatores genéticos, e também às mudanças recentes da sociedade moderna. A obesidade já atinge países ricos como Japão e principalmente EUA, além é claro, de se fazer presente em países pobres, como a Nigéria.
Mas afinal, o que é obesidade? A genética tem peso nessa condição de saúde? Confira a resposta para esses questionamentos no texto a seguir.
O que é obesidade?
A obesidade é uma doença/situação que se caracteriza pelo excesso de gordura corporal. Ao se acumular no corpo, essa gordura pode trazer uma série de problemas, como hipertensão arterial, diabetes e risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares, por exemplo.
É válido ressaltar que mesmo a obesidade estando relacionada com o aumento de peso, nem todo excesso de peso significa obesidade, existem pessoas que possuem alto peso, mas possuem grande quantidade de massa corporal magra, aliada a pouca gordura corporal. A OMS – Organização Mundial da Saúde, considera a obesidade um problema de saúde pública tão sério e importante quanto a desnutrição.
A genética envolvida
Quando uma criança possui pai e mãe obesos, a chance de desenvolver obesidade gira em torno de 75% a 85%, quando apenas um dos pais tem a condição de obesidade, o risco da criança também desenvolver a doença, despenca pela metade, ficando na casa dos 40%. Já quando pai e mãe não são obesos o risco de obesidade na criança cai para cerca de 10%. Estudos realizados com gêmeos univitelinos, mostraram que mesmo crianças separadas, mas com o mesmo estilo de vida tendem a ter pesos e composições corporais muito semelhantes, o que não ocorre com crianças que foram adotadas, nesse caso, crianças adotadas tendem a ter o peso mais parecido com os dos pais biológicos, do que com os dos pais adotivos.
Poucas pessoas sabem, mas nosso DNA pode sofrer alterações durante nossa vida, isso devido aos nossos hábitos. Irmãos gêmeos possuem basicamente o mesmo DNA ao nascer, porém durante a vida, se um deles pratica atividades físicas e se alimenta de maneira saudável enquanto o outro vive uma vida sedentária se alimentando de forma pouco saudável.
Ao analisar o DNA desses irmãos após anos tendo estilos de vida diferentes, será possível visualizar genes ativados e desativados em cada um, o que quer dizer que embora a genética tenha grande influência no que diz respeito a obesidade, os hábitos de vida ainda podem dar uma grande ajuda para as pessoas “condenadas geneticamente”.
O estilo de vida é um aliado da saúde
Mesmo que hajam pessoas que estejam fadadas à genética da obesidade, estas não devem se entregar a isso. O foco de um corpo bonito, não deve ser visto apenas puramente como estética, mas sim como saúde.
Embora a genética fale alto, como vimos anteriormente mudanças pontuais no DNA podem ocorrer, e diferente do que muitas pessoas pensam, uma perda de 10% do peso total pode reduzir chances de desenvolvimento de doenças cardíacas, diabetes, e muitas outras, além de proporcionar uma vida mais saudável trazendo maior autoestima e alegria.
Infelizmente a obesidade e a genética estão interligadas. Cuidados alimentares e hábitos saudáveis são capazes de garantir uma boa saúde e consequentemente uma estética bacana a quem está no alvo dos genes.
Portanto, se você busca mais saúde, evite dar ouvidos a coaches emagrecedores, dietas da moda e dicas de amigos. Consulte um profissional nutricionista, ele é o profissional mais capacitado para lhe auxiliar na busca por uma alimentação prazerosa e saudável que reflita de modo direto em sua qualidade de vida.