OKR você conhece? Saiba como ele podem alavancar sua organização

Introdução

OKR ou Objective Key Results, que significa Objetivos e Métricas Principais, é um framework já bastante utilizado em várias organizações em todo mundo. E, como todo framework, ele pode ser adaptado para atender sua organização também. Muitos pensam que OKR é algo novo, mas o que nem todos sabem é que a teoria sobre a base da gestão por objetivos e resultados já vinha sendo falada por Peter Drucker desde meados de 1950. Naquela época nos estudos de MBO - Management by Objectives ou MBR - Management by Results, a prática de gestão por objetivos e resultados se estruturava e disseminava cada vez mais. Mas, os OKRs começaram a ficar mais conhecidos quando o então CEO da Intel, Andrew Grove, em 1970 aplicou esses princípios na gigante da computação obtendo ótimos resultados. Por fim, se consolidou entrando de vez no vocabulário de muitos e muitos líderes e organizações em 2000, quando foi apresentado e aplicado no Google por John Doerr e a partir daí em importantes organizações mundo afora com Linkedin, Microsoft, Twitter e outras.

Com o framework OKR, conseguimos alinhar os objetivos estratégicos da organização a métricas menores chamadas de Key Results, que são desenhados contando diretamente com a participação das áreas e equipes, gerando engajamento e compartilhamento de propósito.

Já observou que tem sido aplicado nas organizações atualmente em termos de metodologias, Scrum, Kanban, Lean, XP? O que todas têm em comum e que no OKR não é diferente? As metodologias atuais envolvem fortemente as pessoas que fazem realmente acontecer, envolvem os times, a operação por meio de compartilhamento, motivação e inspiração. Não há mais espaço para as estruturas Top-Down, onde um pequeno grupo define e o restante simplesmente acata, porque esse modelo não gera mais resultado. 

Quer saber mais um pouco sobre? Continue lendo esse artigo!

Como implementar?

Precisamos ter em mente que OKRs precisam ser coerentes, mensuráveis, quantitativos, cíclicos e, principalmente, inspiracionais. Então, vamos imaginar um cenário típico de planejamento nas organizações, que é uma boa prática e que dá muito certo, quando bem planejada e coordenada. Imagine um cenário mais amplo onde a cada 18 meses uma empresa revisa seu plano estratégico, e que dentro desse plano há um plano financeiro anual. Isso é um padrão aplicado por várias empresas, mas até aqui é um plano macro. Como podemos maximizar os resultados menores que podem juntos e relacionados levar ao sucesso, o plano macro?

A ideia é ter a resposta para a seguinte pergunta: O que podemos fazer de mais importante e com maior impacto nos próximos três meses? 

É aqui que entram os OKRs, podemos definir alguns objetivos macro que estão diretamente ligados ao planejamento estratégico da organização. E, para cada um desses objetivos macros, que representam o “O” no OKR, os times desenham metas ou métricas (Key Results) menores que permitem mensurar o quanto está chegando ao atingimento do objetivo maior. Veja o template abaixo:

Conclusão

Pois bem, OKR são aplicáveis a todo tipo e tamanho de organização, desde que adaptável a cultura e cenários de cada uma da melhor maneira possível. Para algumas áreas, como o comercial por exemplo, é bem possível ter Key Results a nível individual, mas para outras áreas como Desenvolvimento, que geralmente é multifuncional, não é viável e às vezes nem é possível chegar até o nível individual, mas sim no nível da área ou setor.

Temos visto que ter metas e objetivos desenhados com a participação e envolvimento de times inspirados e motivados geram melhores resultados porque favorece o engajamento dos envolvidos. A força das organizações está nas pessoas que a constroem e que fazem com que a operação seja realizada dia a dia com qualidade e agilidade. E, é neste cenário que o uso de OKR auxilia na construção de resultados evolutivos e extraordinários. 

Então líderes, bora aplicar OKR e maximizar resultados!