O que as máquinas têm a dizer?

Introdução

Com a IOT — Internet Of Things, ou ainda Internet das Coisas as máquinas e dispositivos conseguem falar com a gente. Mas o que eles estão dizendo? Os dados gerados por eles podem nos revelar coisas que não conseguimos enxergar apenas observando seu funcionamento. Isso é uma das tecnologias que contribuíram para fazer com que 90% de todos os dados no planeta, tenham sido gerados nos últimos 2 anos.

Com isso podemos aprender melhor como elas funcionam, podemos prever problemas antes deles acontecerem através da análise preditiva melhorando bastante nossa capacidade de decisão. Quando digo “nossa capacidade”, quero dizer das pessoas e também das organizações por todo o mundo. E isso sem dúvida melhora nossas vidas.

Aplicações de IOT

Imagine que os sensores de um avião em voo podem identificar que é preciso trocar uma peça, avisando a equipe de manutenção aeroporto antes que algum problema aconteça. Com isso uma estratégia da companhia pode direcionar esse avião para manutenção planejada antes do seu próximo voo e colocar outro avião para substituí-lo nesse próximo voo. Isso pode minimizar atrasos em partidas de vôos, consequentemente evitando que os passageiros percam tempo com atrasos de vôos além de minimizar as probabilidades de acidentes por problemas mecânicos.

Dispositivos ligados a pacientes pode alimentar plataformas de dados na nuvem, onde médicos podem acessar esses dados de onde estiverem, ver resultados de exames e assim identificar e tratar do paciente mais rápido, podendo assim salvar mais vidas.

IOT em Smart Cities

Já ouviu falar em cidades inteligentes? Não?

Sim, em algumas cidades do mundo como: Nova Iorque, Tókio, Shanghai, Estocolmo, Pequim, vários dispositivos conectados alimentam sistemas com dados sobre transporte urbano, coleta de lixo, gestão de postes de energia elétrica.

Além desses exemplos, temos IOT aplicada em automóveis, trens, navios, monitores cardíacos, câmeras, Smartphone, geladeiras, casas, lâmpadas.

Dispositivos instalados em postes de iluminação pública permite reduzir a intensidade da luz em momentos que não tem movimentação nas ruas e aumentando a intensidade quando tem movimentação. Câmeras realizam análise de identificação facial em praças e ruas em grandes centros, isso pode ser usado para melhorar a segurança nas cidades e identificação de situações e pessoas suspeitas.

Conclusão

Para termos uma ideia da dimensão de tudo isso, há uma estimativa de que ainda em 2020, 50 bilhões de dispositivos estarão conectados à internet. Isso gera um volume absurdo de dados a cada minuto, e existe aí um grande potencial a ser explorado, sendo um grande desafio para quem precisa, extrair, tratar e extrair informações úteis desse mundo de dados.

Para isso temos que nos capacitar para usar a tecnologia de um modo que nunca havíamos imaginado que seria possível, para extrair o melhor dessas tecnologias. Digamos que hoje as máquinas, dispositivos ou as “Coisas” conseguem, ouvir, sentir, reagir e principalmente falar com a gente através dos dados que eles geram e enviam pela internet. Isso sem dúvida irá mudar para sempre o modo como vivemos.

Deixo aqui uma frase para nossa reflexão sobre a importância de nos capacitar para conseguir aproveitar o momento atual de revolução:

“Quando a transformação digital é feita corretamente, é como uma lagarta se transformando em uma borboleta, mas, quando feita de forma errada, tudo o que você tem é uma lagarta que se movimenta mais rápido.” — George Westerman, Pesquisador e Cientista da Iniciativa MIT Sloan sobre a Economia Digital.

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