ONDE AS IMAGENS MORREM

É uma verdade que particularmente não me agrada porém venho me adequando a cada dia apesar de ser antagônico para uma parte do que produzo.

Mais de quarenta por cento dos livros e revistas que são impressos jamais são vendidos, ou seja, retornam para suas editoras para serem reciclados quando não são simplesmente destruídos. E aqui entra o título deste artigo. Os livros são o local ONDE AS IMAGENS MORREM. E porque?Os livros/revistas, dificilmente são compartilhados e seu conhecimento se torna restrito, congelado em suas páginas em uma prateleira ou em cima de uma mesa. E por fim, são descartados quando não ha espaço para eles terminando no lixo ou esquecidos em sebos na esperança de serem revendidos.

O mundo digital vem contribuindo diretamente para essa realidade. Para alguns isso é um fator positivo e para outros não.Para os que defendem o positivismo dos acontecimento, quando o livro/revista é digital, temos um grande número de benefícios.A publicação passa a ser multimídia, como os jornais nos filmes do Harry Potter, com imagens que se movimentam, som e interação. Podem ser buscados, linkado e atualizados. Podem durar para sempre e encontrar novos leitores em toda parte. Conversas pode ser iniciadas em torno das idéias das publicações, expondo-as a novos leitores.Parte de livros poderão conter links para outros livros criando assim um entrelaçamento dentro de um Banco de Dados em servidores remotos.Fotografias poderão ser compartilhadas e fazer com que seu autor se torne ainda amais conhecido ao redor do mundo e não somente em uma região restrita.

Você poderá levar uma enormidade referências (livros) de fotos e textos carregando um pequeno equipamento nas mãos, um tablet ou Phablet. Sua pesquisa estará na ponta dos dedos em milésimos de segundos.
Revistas de modas ou qualquer outros produtos poderão comercializar produtos individualmente constantes em uma foto, algo que já ocorre em algumas publicações. Com a chegada dos óculos de realidade virtual produzidos pela Samsung Brasil, você poderá se transportar para dentro do cenário contido no livro e fazer parte do enredo. Imagine você vendo um livro de fotografia do seu ídolo e poder estar ao lado dele e ter a idéia do ambiente no momento da foto. E isso são apenas algumas das possibilidades.

E o lado negativo......O glamour de poder virar as páginas, o prazer de sentir a textura do papel e o perfume da tinta que compõem o livro/revista, isto deixar de existir.Tudo é uma questão de adaptação para aqueles que vivenciaram o passado e algo corriqueiro para aqueles que já nascem digitais.
A fotografia digital substituiu o analógico porém ele não deixou de existir para os nostálgicos. Só ficou muito mais restrito.

Isso também irá acontecer com as revistas, livros e jornais como vem acontecendo. Eles estão migrando para plataformas digitais pois a cada dia que passa, imprimir fica mais caro e inviável.

A escasso sempre foi mais caro e sempre será e toda nova tecnologia desperta uma revolução artística. Aquele que mais se adequar, melhor se sobressai. E nessa frase me refiro tanto a profissionais como editoriais.
Obrigado pela leitura

PS: Adaptação do texto de Jeff Jarvis

Eu gostaria de adicioná-lo à minha rede profissional, e, se me permitir, mostrar-lhe minhas invenções e falar-lhe de meus objetivos

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