Onde Investir 2023

Bem-vindo ao Onde Investir 2023

Após um 2022 de inflação persistente no mundo inteiro, caminhamos para o início de mais um período de incertezas e desafios para os mercados, no Brasil e no mundo. Nesse artigo, você irá conferir a nossa visão para o cenário macroeconômico e para os mercados, com análises de tudo o que você precisa saber para investir com tranquilidade nos próximos 12 meses.

Cenários local e global

Recessão e Guerra no exterior. Nova política fiscal no Brasil.

 Analisando o cenário global, que projeta uma recessão nos países desenvolvidos e a continuação da Guerra na Ucrânia, vemos uma tendência econômica relativamente positiva para o Brasil em 2023.

Com as contas externas positivas e a flexibilidade da política de Covid 0 na China, a projeção é de alta nos preços das commodities brasileiras, o que valorizará o Real frente ao Dólar.

No cenário local, as incertezas fiscais do novo governo serão determinantes sobre as expectativas de inflação no Brasil, que dependem crucialmente do equilíbrio das contas públicas e da volta da estabilidade da dívida pública.

Internacional

Melhor estratégia de portfólio: diversificação com investimentos internacionais.

Com o risco de recessão nos EUA e na Europa, a nossa preferência em alocação internacional é para ativos de qualidade nos setores de Energia, especialmente petrolíferas, Telecomunicações ou Saúde.

E na Renda Fixa Global, teremos os High Yield nos maiores níveis históricos. Vamos aumentar gradativamente as alocações nessa classe de ativos no 1º trimestre.

Apesar do cenário global ainda bastante incerto, reforçamos a necessidade estrutural de exposição a investimentos internacionais. Benefícios como a diversificação, um enorme leque de temáticas e oportunidades de retornos podem ser obtidos além das fronteiras do Brasil. Assim, tendo a diversificação como a melhor estratégia de um portfólio, alocações diversificadas em ativos de qualidade e diferentes geografias são as principais alavancas para bons resultados com um risco adequado na sua carteira de investimentos.

Renda Fixa (Brasil)

Expectativa de juros acima de 13% a.a.

Apesar da taxa Selic elevada em 13,75% é recomendado cautela e diversificação da carteira. Para proteger da inflação (que deve continuar acima da meta do BC) são boas alternativas os títulos IPCA + com prazo médio de 5 anos. Mas é preciso manter o ativo até o vencimento para garantir o rendimento. Os Pré-fixados com prazos médio de 3 a 4 anos devem pagar taxas superiores às de 2022, só evite exagerar na dose.

E para diversificar: Renda Fixa americana, os chamados Bonds. São títulos de dívida corporativa em dólar. Verifique se está de acordo o seu perfil de investidor e lembre-se que Renda Fixa também tem riscos. 

Renda Variável (Ações)

Valuation das ações brasileiras barato, mesmo com altas taxas de juros.

Valuation das ações brasileiras barato, mesmo com altas taxas de juros. Pelos riscos globais e domésticos, recomendamos cautela na bolsa em 2023. Nosso valor justo para o Ibovespa é de 125.000 pontos.

No Brasil, evite ações com múltiplos muito altos e procure focar em 3 temas: Commodities, História de Crescimento Secular e Empresas de Qualidade a preços razoáveis.

 Na Bolsa Americana, o Valuation não está barato. Nosso foco está nos ativos de qualidade de empresas que conseguem repassar custos e com demanda resiliente

ESG

Top 5 tendências da agenda ESG no radar dos investidores

• Descarbonização – empresas comprometidas com a redução das emissões de gases do efeito estufa.

 • Créditos de Carbono - o Brasil tem potencial de liderar este mercado que se apresenta como uma alternativa às mudanças climáticas.

 • Diversidade e Inclusão – aceleração da agenda referente à igualdade de gênero que já revela melhores resultados com uma força de trabalho mais diversa.

 • Transparência e padronização na divulgação de dados ESG das empresas a fim de quantificar o impacto, medir a performance e o compromisso das empresas no tema.

 • Engajamento corporativo de Assets e Fundos de Investimentos com empresas pra gerar mudanças positivas na agenda ESG

Como se posicionar?

Fundos imobiliários

Diversificação de portfolio com Risco Intermediário

As projeções apontam para Taxa Selic de 13,75% para além do 1º semestre de 2023 ou com uma elevação de curto prazo.

Com retornos e riscos em posição intermediária, entre Ações e Ativos de Renda Fixa, temos os investimentos de longo prazo em Fundos Imobiliários, com tendência mais favorável para FIIs de papel e para FIAGRO indexados ao CDI e ao IPCA.

Alocação

Volatilidade traz oportunidades para os investidores

Em um cenário global bastante incerto, existem muitas oportunidades de alocar capital a preços interessantes em diferentes classes de ativos. A diversificação é a melhor estratégia de portfolio, com alocações em ativos de qualidade e diferentes geografias.

Na Renda Fixa local, nossa preferência são as carteiras de menos risco, com títulos pós-fixados e inflação.

A Renda Fixa global está com o maior retorno esperado em décadas, mas devemos seguir com uma exposição ainda limitada, ao menos no início do ano, por conta da volatilidade.

E para diversificar o portfolio, nossa aposta são os Fundos Multimercados que tem flexibilidade e agilidade para operar em mercados sem direção definida ou mercados em queda.

Em Renda Variável, priorizamos o Stock Picking (escolha ativa de ações de qualidade), que pode ser capturado através de carteiras recomendadas ou fundos de ações e a Renda Variável dolarizada, como ferramenta de diversificação regional.

Ao longo do ano, devemos ter oportunidades em Fundos Alternativos – Private Equity e Venture Capital, focados em temas como Infraestrutura e Transição Energética ou Energias Renováveis.

Confira as nossas recomendações

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