ONU, PESSOAS, SOCIEDADES, RELIGIÕES E GOVERNOS
Parte V – O assentamento humano na cidadania planetária e Estado Cultural e de Governança Planetária

ONU, PESSOAS, SOCIEDADES, RELIGIÕES E GOVERNOS Parte V – O assentamento humano na cidadania planetária e Estado Cultural e de Governança Planetária

A relação das mulheres com a Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras e com a convenção sobre os Direitos das Crianças, destacada na parte IV desse artigo, é a base que devemos estabelecer e usar para o assentamento humano da cidadania e do Estado Cultural e de Governança Planetária ou mundial comum, falando sobre paz e segurança mundial

Considerando para essa ação, especificamente, o poder sociocultural das mulheres. O poder de geração e/ou estruturação da vida desde o DNA das pessoas.

Onde ela, a mulher ou o feminino, representa todas as áreas, espaços, tempos e dimensões da vida masculinas e/ou feminina – em filiação e desenvolvimento do ser, filho ou filha entre passado, presente e futuro.

Razão da escolha

E, porque a escolha desse poder da mulher cono base de ação?

Porque esse poder vai muito além das considerações sobre   o empoderamento e o trabalho mercantil das mulheres.

Considerando-se que o trabalho mercantil das mulheres e uma luta por poder e não por unidade, segurança e social global.  

Uma área de guerra homem versus mulher que se fez costumeira a partir da escrita de um dos mais antigos conjuntos de leis escritas da história, que surgiu por volta de 1700 a.C: o código de Hamurabi.

Um documento que previa a autoridade dos homens no controle/proteção das mulheres. Mas que levou as suas privações de igualdade de direitos e ao surgimento do patriarcado no Período Arcaico (entre os anos de 800 a.C. e 500 a.C.)   

O trabalho mercantil das mulheres é hoje a área da valorização econômica e do recrutamento da participação feminina no mercado de trabalho do domínio econômico mundial industrial organizado (do Período Arcaico até o fim do Império Romano global e inicio do Império Romano Cristão, uma área de domínio do homem)

Area passada para o domínio econômico mundial atual, onde as mulheres estão a se inserir e sendo inseridas em quase todos os setores do mercado, oficiais e emergentes.

Como por exemplo os mercados político e de governo, ciência, tecnologia, medicina, construção civil e planejamento industrial, ainda que sem desfrutar da plena igualdade de direito. juridicamente confirmada por todas as nações membros da ONU.  Certamente uma área importante da vida.

 Contudo uma área da vida correspondente especificamente a economia e campo profissional ou de trabalho. Existe pelo menos mais 10 áreas da vida, todas interligadas:

As áreas: emocional e do relacionamento amoroso, familiar e social, saúde e sexual, conhecimento e saber ecológico, transcendência e área espiritual

Todas caminham sobre o todo e nenhuma pode substituir ou ignorar e eliminar aas outras.  

Daí a escolha do poder sociocultural das mulheres como base do assentamento humano sobre o conceito da cidadania planetária e do Estado Cultural e de Governança do planeta sobre paz e segurança mundial,  

Assentamento social humano sobre cidadania, paz e segurança mundial

Tudo começa com essas palavras chaves:

identificação, identidade, expressão, documentação e codificação.

O processo e efeito da ação humana de conhecer (agnição) os seres e as “coisas”, (corpos materiais e espirituais) do planeta, a partir do zero (nascimento, desenvolvimento e evolução). Processo assim definido na Bíblia Sagrada em João 1

No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele (o verbo), e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. - Incluindo a Virgem Maria e nosso Senhor Jesus, o Cristo redentor    

Na verdade, por sua palavra (verbo) Deus, conforme descrito em Gênesis 2:15-24 entregou ao ser humano a responsabilidade, o dom e o compromisso da ação de cuidar do Éden (planeta) dando nome ou conhecimento a seus filhos e toda a vida ou ser de/em cada espaço e tempo do planeta. Com a mulher no centro dessa ação em relação ao Ser Humano (masculino e feminino) carregando e cuidando da vida, a luz da dos homens.

E essa é a bassê do conhecimento e do ordenamento identitário da vida saúde, doença e morte do/no planeta em todas as suas escalas e mapeamentos ou constelações familiares desde o início dos tempos considerados partir de Adão e Eva e DNA de cada ser humano.

Assim sendo o assentamento humano sobree cidadania, paz e segurança mundial passa por um novo ciclo de ordenamentos cultural global a se realizar, envolvendo a efetivação dos seguintes elementos sob/sobre o tripé constitucional da ONU, não necessariamente nessa ordem:       

1.    ordenamento militar internacional pela paz e segurança mundial ou planetária, seus povos, famílias, comunidades, estados e nações – considerando o ordenamento do compartilhamento da hegemonia planetária (mundial) por todas as nações somadas ao Conselho de Segurança da ONU e tendo a frente da ação os países vencedores da segunda guerra mundial e seu poder de veto.  

2.    Ordenamento dos poderes nacionais para a hegemonia mundial compartilhada sobre o estabelecimento de um Estado cultural e de Governança Planetário – considerando os assuntos parlamentares, e federativos em escala planetária. As questões relacionadas à organização do Estado Federal Planetário que envolvam a distribuição de competências entre os entes federativos da Terra-mãe, representantes das nações membros da ONU  Uma ação proposta na s Carta constitutiva da organização.,  . 

3.    Ordenamento da Justiça e dos Direitos em escala planetária com especial atenção para. o ordenamento da maternidade, nascimento, vida, paternidade e desenvolvimento das crianças sobre as diretrizes de liberdade (como liberdade de pensamento, de consciência, de livre expressão e de crença religiosa)  

4.    Ordenamento identitário das pessoas, famílias, comunidades, religiões, estados e nações em escala planetária dentro desse objetivo comum:

A Legitimação política e cultural da cidadania planetária das pessoas, povos, comunidades estados e nações da Terra-mãe em corpo (sangue), alma e espirito humano dentro e fora do planeta

5.    Ordenamento ambiental, humanitário, natural, energético, social e cientifico

6.    Ordenamento da vida e morte envolvendo autogestão de saúde e cuidado com a saúde do planeta pelas pessoas, povos, estados e nações em suas diferentes esferas, tempos e zonas de vida e influência.

7.    Ordenamento Cultural global linguístico – relativo ao Léxico/vocabulário mundial  

Ordem Cultural

 Esse ciclo de ordenamento pode ser resumido por Ordem Cultural Global.

Na pratica o assentamento do poder religioso, político, econômico e militar das pessoas, povos, estados e nações do planeta sobre cidadania, paz e segurança mundial

Eu abordei essas diferentes dimensões de ordenamento em vários artigos anteriores.

Mas o assunto não é uma matéria da economia mundial ou por ela apresentado na figura do G20 e ECOSOC.

Portanto não é um assunto popular e permanece ignorado por ser entendido assim:

Como oposição ao paradigma econômico mundial vinculado a criação e ao crescimento de mercado e competição – incluindo o mercado climático de carbono, mercado armamentista e mercado de domínio cientifico do espaço e tempo.

Mas, na verdade é uma matéria de estabelecimento do complexo de ordem cultural global – inclusive econômico-industrial – necessária para a integração da diversidade cultural de pessoas, povos, comunidades, estados e nações na unidade da vida, segurança e cidadania em escala planetária. 

E embora governantes desfrutem do poder em unidades de grupos municipais estaduais e nacionais, todos permanecem presos a competição e luta por poder nesses estados, municípios, nações. e nas organizações internacionais emergentes pós Liga (sociedade) das Nações e ONU. As duas em uma única organização internacional de alcance global, criada em 1919 e sucedida/sustentada pela ONU em 1945,

E, nesse processo de luta por poder “em/e entre organizações nacionais e internacionais”, nos últimos tempos sustentada por E.U.A, Rússia e seus aliados, o cenário é de guerra por domínio ou hierarquia. Não de integração.  

Fala-se muito do poder de governo, de força militar e econômica das nações para a hegemonia mundial, o domínio do espaço e de um mercado climático sob/sobre a proteção de aliados.  

Fala-se muito também sobre a proteção/controle das gerações futuras por enviados do poder (em nome da ONU)

Muito espaço de diálogo, negócios, possibilidades e disposições de economia e benefício sobre riscos e contenção de força, guerra nuclear, proteção de soberania de grupos aliados. Maas pouco ou nada se fala sobre o tema da segurança e bem-estar da vida no/do planeta em condições de unidade, paz e desenvolvimento sustentável comum.

Um circo de apresentação, relação e competição de poder no planeta com propostas de promessas envolvendo número financeiro imaginário e ambicioso,. Mas, basicamente circulando sobre esses elementos:

1.    Governança mundial de poderes nacionais sobre relações internacionais de competição.

2.    Segurança internacional sob proteção de uma supremacia nacional de força militar nuclear e econômica de influência no ocidente e/ou oriente e vice-versa

3.    Má governança e soberania nacional sobre o mundo das relações político-hegemônicas. Onde nenhum governo está realmente preparado e menos ainda organizado, para essas ações, posto que não podem exercê-las desunidos ou por força de comando nacionalista:

a)    Governança mundial,

b)    Oficialização e defesa de cidadania planetária

c)    Garantia de segurança do planeta 

Mas absolutamente nada é falado sobre ordenamento nacional internacional em unidade pátria e cultural planetária sobre paz, segurança e desenvolvimento mundial ou de ações para a organização social das mulheres, escolas e sistemas de ensino das artes, saúde e religiões nessa direção – incluindo a UNESCO e OMS – envolvendo a Declaração sobre as Responsabilidades das Gerações Presentes em Relação às Gerações Futuras, a convenção sobre os Direitos das Crianças e a diretriz fixada pela ONU para as nações signatárias, especialmente as 5 do Conselho de Segurança com poder de veto, dotando cada uma da responsabilidade (ainda ignorada) de manter a ordem sob o tripé constitucional da ONU em suas esferas de influência:

Os Estados Unidos no hemisfério ocidental

O Reino Unido em seu império e na Europa Ocidental com a França;

A União Soviética no Leste da Europa e no centro da Eurásia;

A China na Ásia Oriental e Pacífico Ocidental; 

Conclusão

Agora, a chave mestra para uma ação nessa direção é exatamente o estabelecimento a partir de 2025 de um ciclo de diálogos socioculturais globais sobre o estabelecimento dessa ordem cultural ou ordenamento cultural global.

Eu faço aqui nova pausa para reflexão, esperando fechar o tema na parte VI do artigo.

Com amor, paz e luz

Divino Roberto Veríssimo

 

Entre para ver ou adicionar um comentário

Conferir tópicos