Open Banking não é mais uma ideia de futuro, e sim de presente
Uma nova etapa de prática do Open Banking teve início em 13 de agosto e abrange o capital ativo desta inovação do setor financeiro, que é o compartilhamento dos dados pessoais entre os bancos participantes, desde que exista a aceitação do cliente.
O engodo deste novo exemplar é o acesso a artigos personalizados, como operações de crédito, empréstimos e financiamentos, isto é, a concorrência entre quem tem a melhor oferta se destacará conquistando fregueses da concorrência. E estamos nos referindo a mais de 90 bancos participantes deste movimento.
A inovação é muito atraente para que o consumidor não fique limitado a poucas alternativas de crédito e de condições. Contudo, quando se trata de transferência de dados, existe um abjeto neste procedimento: os cibercriminosos, que procuram lacunas de segurança para praticarem suas fraudes.
Muitos preceitos estarão conectados passando dados pessoais, como número de cartão de crédito e informações sobre consórcios e seguros, por exemplo. Em outra fase, além dos dados cadastrais, haverá acesso às informações sobre acordos direcionados à conta corrente, de poupança e pré-pagas. Logo, todo cuidado é pouco.
Vamos aproveitar e tirar algumas dúvidas sobre essa questão?
1. O cliente de uma instituição financeira corre maior risco de ser hackeado?
Como em qualquer outro avanço tecnológico, unido a todas os benefícios que vêm com o Open Banking, a nova tecnologia também irá abranger novas chances e tentativas de fraudes, algumas empregando meios já populares, como os phishing e vishing, isto é, a célebre pescaria digital, através de páginas maliciosas, tal como novos métodos de golpes brotarão.
Os bancos necessitam estar organizados e terem diferentes categorias de controles de segurança. Atualmente, o cliente conta com as regras existentes, tal como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e as regras do Banco Central, que resguardam seus dados, enquanto esses órgãos podem processar a instituição cobrando multa e suspendendo o serviço.
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2. Os dados do cliente podem ser divulgados indevidamente?
A fundamental premissa do Open Banking é que os dados dos clientes serão compartilhados somente através da aceitação. Logo, é primordial, ao dar essa aceitação, que seja aprovado somente o dado para o acordo em questão e não para todas as informações. Já os bancos envolvidos necessitam voltar sua atenção às demandas de segurança em seus preceitos atingindo testes de invasão.
Adaptar as políticas de segurança, monitorar em tempo real as movimentações para uma ação imediata, tal como avaliar as vulnerabilidades do meio tecnológico para que se encontre o problema antes de uma ofensiva, serão premissas que devem estar agendadas como um das condições mais importantes.
3. Quais cuidados o cliente deve ter na era do Open Banking?
O principal cuidado a ser adotado é eleger muito bem os bancos e fornecedores, analisar sempre o histórico, e a autorização do Banco Central, tal como as certificações que tragam fidúcia antes de proporcionar veemência por alguma oferta. Com as propostas, seguramente surgirão diferentes aplicativos inventivos se passando pelos bancos e que apresentarão ofertas, aparentemente muito competitivas, que não passam de fraudes.
Por fim, é necessário cada vez mais ampliar a cultura de segurança e privacidade, seja ao clicar em links emitidos, compartilhamento de dados por telefone sem aprovação prévia, como números de cartão de crédito e senhas, tal como não responder mensagens estranhas via SMS e WhatsApp.
Fique de olho!