Open office pode reduzir custos e mudar as relações de trabalho

O open office é a configuração de escritórios abertos, sem salas individuais ou baias para separar os funcionários. No início dos anos 2000, com o surgimento de várias empresas nos segmentos de internet, esse tipo de layout ficou popular entre as startups. 

O Google foi responsável por disseminar o conceito no mundo e transformá-lo em sinônimo de sucesso. O arquiteto criador do projeto, Clive Wilkinson, que no início sentiu bastante relutância para implementar sua ideia, virou referência e recebeu muitos pedidos para desenvolver projetos “iguais ao do Google”.  

Atualmente, nos Estados Unidos, 70% das empresas usam o open office. Grandes companhias como o Facebook, Amazon, LinkedIn, além do próprio Google utilizam o layout. No Brasil, o formato já fez sucesso nos escritórios de empresas como UBER, DSM, Nestlé, Basf e muitas outras que apostam nele em seus ambientes de trabalho.  

Mas quais são as vantagens do open office? 

O primeiro ponto importante do open office é que ele é mais econômico para as empresas. É possível encaixar mais pessoas em um espaço menor e compartilhado, gerando um custo 50% inferior quando comparado ao modelo tradicional.  

O formato também facilita a comunicação entre os funcionários, já que sem barreiras físicas eles conseguem trabalhar de forma mais colaborativa. O clima das empresas também gera menos burocracia, pois diretores e estagiários utilizam o mesmo espaço físico, além de compartilhar boas práticas.  

Para implementar o open office, as empresas devem entender se o layout cabe na sua cultura. É preciso analisar atividades com necessidades distintas, como as funções administrativas, onde é mais benéfico haver menos interação. Para quem trabalha com criação, a proposta é muito positiva, já que esse contato com os demais fortalece ideias e trocas entre os trabalhadores. As empresas podem equilibrar o espaço entre uma estrutura aberta, com poucas salas privadas. O importante é repensar se é válido manter grandes estruturas, com gastos maiores, do que apostar no formato open office, que melhora a comunicação da equipe e gera economia na estrutura.  

Como a sua empresa está repensando os novos formatos de trabalho?