AS ORGANIZAÇÕES NA ERA DA INOVAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO DIGITAL.
Inegavelmente, o Mundo vem passando por constantes mudanças, no entanto, o intervalo das mudanças está cada vez mais reduzido demandando dos gestores e das empresas a criação de sistemas mais complexos capazes de gerenciar seus processos e melhorar seus produtos, uma vez que a única certeza que se tem é que as mudanças são definitivas. O avançar da tecnologia tem tornado o mundo cada vez menor e mais democrático, no entanto a verdadeira mudança se dá porque o mundo está ficando mais inteligente, vive-se, atualmente, em um mundo nunca vista antes o que torna cada vez mais difícil o ato de decidir, com uma dimensão que até pouco tempo atrás só podia ser imaginada na ficção cientifica.
O potencial para produzir, armazenar e distribuir informações está muito além dos sistemas tradicionais que até pouco tempo eram reconhecidos apenas nos computadores. Por causa da miniaturização dos componentes tem-se uma enorme capacidade computacional instalada nos veículos, residências, aparelhos domésticos e eletrônicos que compelem as empresas a inicialmente entenderem estas mudanças para depois escolher as ações a serem tomadas. É possível imaginar que brevemente todos estes produtos estarão conectados uns aos outros de maneira inteligente, por meio de uma nova geração de rede mundial de dados com supercomputadores; neste momento as empresas precisarão ter ferramentas analíticas avançadas para serem capazes de transformar montanhas de dados extraídos delas mesmas em conhecimento e utilizar essas informações como diferencial competitivo para assim repensar seus produtos e serviços para atender esta nova sociedade.
Todas essas mudanças trazes oportunidades e ameaças, uma vez que esta nova sociedade que está sendo construída irrevogavelmente vai gerar grandes oportunidades de crescimento com a vantagem que os benefícios também poderão ser obtidos por empresas pequenas e médias e não somente as grandes corporações. Salienta-se que este novo cenário trará em um futuro breve dois tipos de empresas: As rápidas e as mortas, o que vai determinar o caminho será a maneira como as empresas vão atuar no mercado com base na sua gestão de conhecimento (interno e externo).
Diante deste cenário não é difícil observar que a tomada de decisão é uma ação crítica tanto na esfera pessoal ou empresarial. O ato de escolher envolve a percepção de que alguma coisa precisa ser mudada; logo em seguida surge o questionamento como atitude fundamental, apenas após estas fases a compreensão e entendimento brotará através delas às alternativas que indicaram a solução e a escolha da melhor ação para a resolução do problema.
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A pandemia da covid-19 deixou um mercado empresarial repleto de incertezas, com várias crises eclodindo e aumentando a pressão, tornando ainda mais difícil a tarefa de decidir. Portanto, para tomar a decisão correta, fazer uso das perguntas e questões adequadas é imprescindível, além do que a interpretação delas resulta nas respostas que preencheram as deficiências que precisam ser alteradas; a pergunta certa e a resposta adequada só são possíveis quando se tem em mãos o maior número de informações no tempo adequado. Para tomar corretamente uma decisão faz-se necessário ter conhecimento prévio de todos os aspectos que envolvem o problema.
Entretanto, com tantas opções disponíveis atualmente é imprescindível identificar o canal adequado para ter acesso às informações, evitando tomar decisões com base em informações que não foram devidamente comprovadas. Uma vez que, o conhecimento é o “bem” econômico básico, e não mais os recursos naturais, a mão de obra e o capital, pois estes trazem retornos (grandes lucros) significativamente menores hoje em dia, estando disponível a todos que desejarem ter acesso.
Salienta-se que a utilização do conhecimento se constitui como o maior produtor de riqueza, por agregar valor à inovação e produtividade. Dessa forma, que os líderes empresariais ao se concentraram somente nos dados e nas informações destas duas últimas décadas, sem vislumbrar o valor do que o conhecimento representa, perde a oportunidade de utilizá-lo como uma ferramenta geradora para o sucesso empresarial.
Diante dos novos desafios, ressalta-se que houve um avanço na gestão, de maneira que os gestores estão mais conscientes que não é aceitável ser eficiente usando o pensamento pertencente a Era da Industrialização, uma vez que a contextualização se deve dar na Era do Conhecimento, em que a velocidade de dados e informações ocupam o lugar principal, a alteração e a percepção deste fato modificam a maneira de analisar o mercado e suas posições. Atribuir a inovação a importância que lhe é devida, permite que as organizações tenham através dela a possibilidade da vantagem competitiva por reconhecer que o ativo da inovação é valioso. Fazer o gerenciamento adequado deste ativo faz com que a empresa tenha vantagem diante da concorrência.