📰 Origami digital
16 de dezembro, segunda
Foi num dia como hoje, mas em 1947 que os físicos John Bardeen e Walter Brattain, trabalhando nos Laboratórios Bell, fizeram a primeira demonstração prática do transistor. Esse componente revolucionou a eletrônica, permitindo o desenvolvimento de dispositivos menores, mais rápidos e mais eficientes, sendo a base para a criação de computadores modernos.
Apple dobra a aposta (literalmente)
A Apple está planejando entrar no mercado de dispositivos dobráveis, mirando lançamentos de peso até 2028. Segundo o Wall Street Journal e a Bloomberg, dois projetos chamam atenção: um iPhone dobrável, maior que o iPhone 16 Pro Max, com estreia prevista para 2026, e um “mega iPad” com tela de 19 polegadas, que deve funcionar como substituto de monitores desktop.
Diferente de concorrentes como Samsung, a Apple está focada em criar telas sem o incômodo vinco típico dos dobráveis. A ideia é agradar gamers, desenvolvedores e quem precisa de mais espaço para trabalhar.
Enquanto isso, o Magic Mouse ganha um redesign (adeus, carregador na base!) e o AirTag promete rastreamento com o triplo de alcance. Ainda estaria vindo por aí um chip proprietário, o Proxima, estreando, reforçando o ecossistema.
Tem como ficar mais desumano? Tem!
Para Eric Schmidt, ex-CEO do Google e fundador da startup White Stork, os campos de batalha do futuro serão dominados por drones controlados por IA, enquanto humanos (que tiverem como bancar essa brincadeira) ficam a uma distância segura.
“Soldados na linha de frente são coisa do passado”, afirmou recentemente o executivo - um pouco descolado da realidade - descrevendo drones como o modelo “correto” para guerras modernas - como se isso existisse. A White Stork, tal qual o Tony Stark antes de virar Homem de Ferro, já fornece drones para a Ucrânia e faz parte de uma corrida tecnológica que inclui gigantes como Anduril, de Palmer Luckey.
Schmidt destacou que a IA pode criar planos de batalha que humanos apenas autorizam, mantendo o “controle humano significativo”, seja lá o que isso signifique. O executivo também fez provocações, afirmando que “um drone de US$ 5 mil pode destruir um tanque de US$ 5 milhões”.
Bora falar de tech “do bem”?
A Petrobras vai utilizar tecnologia de ponta da Nasa para monitorar a Margem Equatorial — uma das áreas mais sensíveis do litoral brasileiro. A petroleira foi selecionada para o programa Early Adopters da missão Nisar, liderada pela Nasa em parceria com a agência espacial indiana ISRO.
Essa missão usará radares avançados para coletar dados sobre ecossistemas costeiros e mudanças climáticas, com início em 2025. Os dados ajudarão a mapear manguezais e monitorar derrames de óleo, utilizando imagens de radar capazes de captar detalhes mesmo à noite ou sob nuvens densas.
A iniciativa integra o projeto ObMEQ, que conta com parcerias acadêmicas lideradas pela UFPA, fortalecendo pesquisas ambientais na região. A promessa é de mais precisão no monitoramento climático e mais transparência, com dados acessíveis a órgãos ambientais e à sociedade. Ufa.
Imperdível
Nossos coirmãos do TecMundo lançaram neste fim de semana o documentário “Realidade Violada 3: Predadores Sexuais”, terceira parte de sua série documental sobre crimes cibernéticos. O filme, com 1h40 de duração, mergulha no sombrio universo do abuso infantil na internet, revelando como criminosos armazenam, vendem e produzem materiais envolvendo menores.
Com depoimentos exclusivos de vítimas, agentes de segurança e hackers que ajudaram a rastrear esses crimes, o documentário foi cuidadosamente produzido de modo a preservar vítimas e métodos investigativos. O tema é urgente: em 2024, as prisões pela Polícia Federal ligadas a esses crimes aumentaram quase 37%, com 748 operações realizadas e 53 vítimas resgatadas.
Disponível no YouTube, o documentário é um convite ao debate e à ação contra esses horrores digitais.
TL;DR
Ainda mais little e mais BRIEF
Quem nos EUA comprou um Tesla para ser ecologicamente correto, agora está usando adesivos para se distanciar de Elon Musk, criticando suas posturas políticas e apoio a Trump.
Falando ainda nos States, por lá o TikTok Shop supera a Shein e a Sephora em popularidade entre consumidores online, com 45% dos norte-americanos comprando pela plataforma (não à toa querem banir).
Montadoras nacionais estão enfrentando dificuldades no pós-pandemia, pressionadas por mudanças tecnológicas, políticas e concorrência crescente de marcas chinesas.
Um título perpétuo, emitido há 400 anos, ainda paga juros: com 299 libras esterlinas doadas recentemente a um museu na Holanda.
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