A origem tóxica dos cutucões virtuais: a única maneira para qualquer Ser Humano Ser Feliz é...
...através do AUTOCONHECIMENTO.
Se hoje, alguém me perguntar se eu tenho dúvidas sobre questões da vida, sobre o que estamos fazendo aqui ou mesmo sobre liberdade de escolha, com certeza eu responderia que tenho muitos questionamentos.
Porém, se alguém me perguntar qual é a maior certeza que eu tenho na vida, que seja absoluta, eu responda com 100% de confiança que a única maneira para que um Ser Humano se sentir realizado e feliz na mais ampla literalidade destas palavras é através do AUTOCONHECIMENTO. E, estou afirmando isso com a mais pura sinceridade de cada célula que compõe o meu corpo e para cada partícula de átomos que compõe o Universo.
Possivelmente, alguém que ainda tem um nível de consciência bem pequenininho (mas acredito que você pode expandir-se), vai dizer que só estou afirmando isso, porque sou #PSICÓLOGA. Contudo, eu retifico e reafirmo que você está errado. Eu estou dizendo e ressaltando esta questão, porque sou humana, porque eu tenho vivência, porque eu experimentei e não sou daquele tipo de profissional que tem muita teoria, mas não possui a prática.
Quando afirmo algo com convicção é porque sei o que é como, como é, porque é e para que serve. E, sei que os problemas empresariais, as questões de saúde mental no trabalho, as brigas para dizer o que é ser chefe e o que é ser líder não vão resolver o vazio, a dor, a insatisfação, o ódio, a raiva, o ressentimento, a falta de noção que você possui aí no seu crebro e no seu coração e que influencia diretamente no clima organizacional.
Todos os dias, eu fico aqui vendo os “cutucões” do LinkedIn, por exemplo, é uma pessoa mandando um recado uma e para outra, porque ela não tem a coragem e a ética necessárias para transmitir ao outro o que pensa e o que sente de verdade. Aliás, eu duvido, que esta pessoa que gosta de dar cutucões sabe o que sente de verdade.
Na maioria das vezes, o que acontece, é simplesmente o fato de que por total falta de autorresponsabilidade desencadeada pela ausência completa de autoconhecimento, as pessoas criam um cenário para aliviar a dor da mente e coloca um protagonista externo na cena para não terem que lidar com aquilo que está dentro delas. Quanto mais culpados você conseguir encontrar para atenuar os seus fracassos, “mais fácil” será para você, aparentemente. Só que NÂO, porque você vai sofrer as consequências de sua negligência com você mesmo, mais cedo ou mais tarde.
Por isso, ao invés de você dar cutucões nas redes sociais, porque você não procura um profissional para te ajudar a compreender, porque você reclama tanto ou porque você se sente tão invejoso ou porque você se sente tão inferior a outras pessoas ou porque você não consegue uma promoção ou porque você não consegue outro trabalho ou porque você se sente tão infeliz. Podemos ficar aqui trazendo milhares de outras “desculpas esfarrapadas” que as pessoas usam para lidar com seu fracasso, mas ao invés disso, vamos falar em como resolver as questões, pois o objetivo aqui é demonstrar a solução.
Então só para começar, faça por você uma lista com 10 características que você tem de positivas e do outro lado faça outra lista com características que você vai desenvolver com urgência.
Após realizado esse exercício, avalie se sozinho você vai conseguir resolver tudo rapidamente com leveza, método assertivo, alcançando resultados acima de suas expectativas.
Se você respondeu SIM: Parabéns, porque você já pode ocupar o título de Super Homem ou Super Mulher, mas como estes são personagens fictícios, sinto muito, já afirmo que você está se enganando novamente.
Se você respondeu NÂO: Parabéns, hoje você começou seu processo de evolução e transformação.
E, para que você consiga compreender um pouco mais isto que estou dizendo, vou dividir com você um texto da Lya Luft que diz o seguinte:
PENSAR É TRANSGREDIR
Não me lembro em que momento percebi que viver deveria ser uma permanente reinvenção de nós mesmos — para não morrermos soterrados na poeira da banalidade, embora pareça que ainda estamos vivos.
Mas compreendi, num lampejo: então é isso, então é assim. Apesar dos medos, convém não ser demais fútil nem demais acomodada. Algumas vezes é preciso pegar o touro pelos chifres, mergulhar para depois ver o que acontece: porque a vida não tem de ser sorvida como uma taça que se esvazia, mas como o jarro que se renova a cada gole bebido.
Para reinventar-se é preciso pensar: isso aprendi muito cedo. Apalpar, no nevoeiro de quem somos, algo que pareça uma essência: isso, mais ou menos, sou eu. Isso é o que eu queria ser, acredito ser, quero me tornar ou já fui. Muita inquietação por baixo das águas do cotidiano. Mais cômodo seria ficar com o travesseiro sobre a cabeça e adotar o lema reconfortante: “Parar pra pensar, nem pensar!”
O problema é que quando menos se espera ele chega, o sorrateiro pensamento que nos faz parar. Pode ser no meio do shopping, no trânsito, na frente da tevê ou do computador. Simplesmente escovando os dentes. Ou na hora da droga, do sexo sem afeto, do desafeto, do rancor, da lamúria, da hesitação e da resignação. Sem ter programado, a gente pára pra pensar.
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Pode ser um susto: como espiar de um berçário confortável para um corredor com mil possibilidades. Cada porta, uma escolha. Muitas vão se abrir para um nada ou para algum absurdo. Outras, para um jardim de promessas. Alguma, para a noite além da cerca. Hora de tirar os disfarces, aposentar as máscaras e reavaliar: reavaliar-se. Pensar pede audácia, pois refletir é transgredir a ordem do superficial que nos pressiona tanto.
Somos demasiado frívolos: buscamos o atordoamento das mil distrações, corremos de um lado a outro achando que somos grandes cumpridores de tarefas. Quando o primeiro dever seria de vez em quando parar e analisar: quem a gente é, o que fazemos com a nossa vida, o tempo, os amores. E com as obrigações também, é claro, pois não temos sempre cinco anos de idade, quando a prioridade absoluta é dormir abraçado no urso de pelúcia e prosseguir, no sono, o sonho que afinal nessa idade ainda é a vida.
Mas pensar não é apenas a ameaça de enfrentar a alma no espelho: é sair para as varandas de si mesmo e olhar em torno, e quem sabe finalmente respirar. Compreender: somos inquilinos de algo bem maior do que o nosso pequeno segredo individual. É o poderoso ciclo da existência. Nele todos os desastres e toda a beleza têm significado como fases de um processo.
Se nos escondermos num canto escuro abafando nossos questionamentos, não escutaremos o rumor do vento nas árvores do mundo. Nem compreenderemos que o prato das inevitáveis perdas pode pesar menos do que o dos possíveis ganhos. Os ganhos ou os danos dependem da perspectiva e possibilidades de quem vai tecendo a sua história. O mundo em si não tem sentido sem o nosso olhar que lhe atribui identidade, sem o nosso pensamento que lhe confere alguma ordem. Viver, como talvez morrer, é recriar-se: a vida não está aí apenas para ser suportada nem vivida, mas elaborada. Eventualmente reprogramada. Conscientemente executada. Muitas vezes, ousada.
Parece fácil: “escrever a respeito das coisas é fácil”, já me disseram. Eu sei. Mas não é preciso realizar nada de espetacular, nem desejar nada excepcional. Não é preciso nem mesmo ser brilhante, importante, admirado.
Para viver de verdade, pensando e repensando a existência, para que ela valha a pena, é preciso ser amado; e amar; e amar-se. Ter esperança; qualquer esperança. Questionar o que nos é imposto, sem rebeldias insensatas mas sem demasiada sensatez. Saborear o bom, mas aqui e ali enfrentar o ruim. Suportar sem se submeter, aceitar sem se humilhar, entregar-se sem renunciar a si mesmo e à possível dignidade. Sonhar, porque se desistimos disso apaga-se a última claridade e nada mais valerá a pena. Escapar, na liberdade do pensamento, desse espírito de manada que trabalha obstinadamente para nos enquadrar, seja lá no que for. E que o mínimo que a gente faça seja, a cada momento, o melhor que afinal se conseguiu fazer.
Texto de Lya Luft
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Sobre a Autora
Psicóloga Clínica e Organizacional com metodologia própria “do Autoconhecimento ao Reconhecimento” um conceito que envolve uma jornada pessoal ou coletiva de descoberta e crescimento, começando com a compreensão e a consciência de si mesmo (autoconhecimento) e culminando no reconhecimento externo ou social do valor, habilidades ou contribuições dessa pessoa ou grupo.
Especialista em desenvolvimento de Lideranças Estratégicas e na formação de equipes de alta performance com foco em Gestão de Negócios e Inovação Organizacional.
Formadora de consultores e treinadores comportamentais.
Analista Comportamental Profiler DISC e MAPER.
Atua há mais de 15 anos com Gestão de Pessoas em diversas empresas e segmentos. Em sua trajetória profissional e acadêmica, já desenvolveu mais de 15.000 pessoas e mentorou mais de 300 profissionais de diversos níveis e áreas.
Palestrante, consultora de empresas, autora e coautora de livros e artigos.
Coordenador de Operações, Gestão Estratégica, Estoque, Armazenagem, Atendimento ao Cliente.
9 mAnália Sobreira oferece uma reflexão perspicaz e profundamente conectada com a essência humana em sua publicação intitulada "do Autoconhecimento ao Reconhecimento". A autora não apenas destaca a importância crucial do autoconhecimento para a realização pessoal, mas também aborda de maneira convincente os desafios contemporâneos enfrentados pelas pessoas na era das redes sociais e da inteligência artificial. Sua abordagem é tanto inspiradora quanto pragmática, oferecendo não apenas críticas, mas também soluções tangíveis para enfrentar os dilemas pessoais e profissionais. Através de sua experiência como psicóloga e especialista em soft skills, Sobreira transmite uma mensagem poderosa de autenticidade, autoaceitação e crescimento pessoal, tornando sua publicação uma leitura verdadeiramente enriquecedora e essencial para aqueles que buscam uma vida mais significativa e satisfatória.