Os 3 círculos
No início de um novo ano, é habitual fazermos resoluções e, algumas pessoas escrevem-nas em forma de objetivos. Este exercício de escrever os nossos objetivos, tem a vantagem de servir como um lembrete do que nos propomos alcançar, e, de certa forma, reforçar o nosso auto compromisso com eles. E como para se atingir algo, não basta desejá-lo, também é importante depois subdividir os objetivos em metas mais pequenas e com prazos alcançáveis. O último passo é o mais importante e sem o qual os objetivos não se cumprem: começar a agir consistentemente em direcção ao que queremos.
Este ano encontrei na internet uma variação interessante deste objetivo: definir objetivos emocionais. Vou definindo este tipo de objetivos para mim mesma, mas nunca os tinha incluído neste exercício escrito de início de ano, pois ia-os apontando em locais diferentes do “jornal” que vou alimentando ao longo do ano. Vê-los assim escritos, com o mesmo destaque que os objetivos mais “concretos”, deu-me uma boa sensação. Tenho uma folha que posso revisitar ao longo do ano e que me irá ajudar a perceber se estou a ter as acções que me propus para o meu bem estar emocional ou se estou a afastar-me delas.
Desenhei numa folha de papel 3 círculos. Num deles coloquei os meus objetivos pessoais e profissionais, noutro os meus objetivos emocionais e noutro os hábitos que pretendo manter ou implementar. De forma meio inconsciente, desenhei os 3 círculos de tamanho exatamente igual. Na altura parecia-me apenas uma questão prática, pois usei o mesmo molde. Mas ao olhar para a folha completa, apercebo-me de que esta forma de organizar os meus objetivos também me vai lembrar, ao longo do ano, de algo muito importante: o equilíbrio.
Porque os objetivos que se medem em concretizações e os objetivos emocionais são igualmente importantes. Se nos focarmos apenas em concretizar e deixarmos para segundo plano a nossa saúde mental e emocional, a fatura chegará. Se não estivermos bem emocionalmente, isso de alguma forma, vai começar a tirar-nos energia e forma anímica para seguir os outros objetivos. Quanto ao terceiro círculo, o dos hábitos, ele é também uma base para tudo o resto. É importante percebermos quais as pequenas coisas que nos fazem bem – fisicamente, emocionalmente e mentalmente – e fazê-las de forma consistente. Consistente, mas sem ser por obrigação. A meditação diária e a leitura, por exemplo, são dois hábitos que me fazem bem a vários níveis e, que por isso, vou manter.
Se gostaste da ideia, mas não sabes que objetivos emocionais escrever, deixo aqui algumas sugestões:
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Inspira-te nesta lista e cria a tua própria, que te permita ter uma melhor vida emocional.
BOM ANO NOVO E BOAS REFLEXÕES.
Susete Santos