Os 4 "assassinos silenciosos" da sua empresa

Os 4 "assassinos silenciosos" da sua empresa

Conheça os fatores que desestabilizam os negócios e podem te levar à falência e esqueça o que você sempre ouviu: os clientes não têm sempre a razão

 

Hábitos como o tabagismo e sintomas como a pressão alta são considerados "assassinos silenciosos" – aqueles que vão, devagarinho, fazendo o corpo definhar. No mundo dos negócios, também há fatores que podem levar uma empresa à falência de forma bem sorrateira.

O empreendedor americano Steve Blue listou, no site da revista Entrepreneur, os "assassinos" que podem estar arrancando a vida da sua empresa. Como um bom antagonista de histórias de terror, há um item que é defendido desde o início do século passado, mas que na verdade faz mal à saúde corporativa.  Confira:

Reuniões sem resultado – O primeiro "assassino" consome o tempo da empresa. Ninguém nega a importância das reuniões, mas é necessário que haja um propósito e que soluções sejam encontradas no fim dos encontros. Caso contrário, a reunião só levará ao desperdício da força de trabalho em questões supérfluas.

Quando a reunião é longa demais ou não desperta o interesse dos seus colaboradores, pode ser que o encontro seja desnecessário. Na hora de marcar uma reunião, veja a reação dos funcionários. Se ninguém se mostrar satisfeitos, talvez seja bom cancelar o encontro.

Falta de vontade em inovar – Empresas que não inovam morrem de velhice. Basta ver os produtos e serviços que você consome: uma boa parte deles deve ter sido introduzida há menos de dois anos. Por exemplo, é bem provável que, em 2011, você nem soubesse o que eram o Waze e o Netflix, certo?

Para facilitar, Blue estabelece uma "nota de corte": a cada cinco artigos que você oferece, pelo menos um deve ter menos de dois anos de vida. Se isso não ocorrer, é hora de se reinventar. Caso contrário, sua empresa será engolida por empreendimentos inovadores que ainda nem sabemos que existem, mas estão por aí.

Funcionários nocivos – Este é um mal que assola qualquer empresa. Você já deve ter tido problemas com vendedores mal humorados, garçons folgados e atendentes sem o mínimo de simpatia. Todos eles são colaboradores nocivos. O comportamento deles faz com que as pessoas tenham uma impressão negativa de toda a empresa, por mais que pessoas competentes e motivadas sejam a maioria.

Por mais que seja difícil perceber, é possível que haja funcionários nocivos em sua empresa. Devagar, com jeitinho, vá perguntando ao seu pessoal quem é que "contamina" o ambiente de trabalho. Feito isso, tenha uma conversa e peça para que eles mudem de comportamento.

Os clientes – O mantra "os clientes sempre têm razão", criado no início do século passado, é tratado como uma unanimidade pelos empreendedores. Por outro lado, Blue afirma que o lema deve ser encarado com cautela.

Para ele, é importante satisfazer o consumidor, mas há limites. Para obter ou manter o cliente, muita gente zera sua margem de lucro, ou até fica no prejuízo. O problema é que o cliente, com razão, está em busca das melhores condições de preço. Se o consumidor encontrar alguém que ofereça preços mais baixos, ele não vai considerar o seu esforço e vai para a concorrência.

Blue diz que o melhor a se fazer é estabelecer uma relação profunda, de amizade, com o cliente. O tratamento deve ser igual ao que temos com nossos amigos: é preciso apoiar e agradar sempre que possível, mas não se negar a ser sincero nas horas difíceis. Nossos amigos não têm sempre a razão – e nem por isso nós não os abandonamos. Da mesma forma, com boa vontade e honestidade, é provável que seus clientes não te deixem para trás.

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