OS CINCO SENTIDOS E O PROCESSO DECISÓRIO
Todos nós sabemos que os cinco sentidos são fundamentais para a sobrevivência do ser humano. Por que não poderiam ser fundamentais também, nas devidas proporções, para as empresas? Eles, os sentidos, conectam qualquer pessoa com o mundo exterior e poderiam fazer o mesmo com o corpo diretivo de uma empresa.
Lembrando os cinco sentidos:
- A visão;
- A audição;
- O paladar;
- O tato;
- O olfato.
A visão
Olhar o futuro, olhar o presente e olhar o passado como ponto de referência.
Olhar dentro e olhar fora.
Olhar o que acontece em volta e o que acontece distante.
Olhar o todo e olhar as partes, olhar os pontos intermediários e os pontos extremos.
Olhar controlando.
Liderar supervisionando.
Ter sempre visão estratégica
A visão deve ser completa, em todos os ângulos, para que depois não se diga: como não vi isso ou aquilo, naquela ocasião?
A audição
Ouvir com frequência cada membro da alta direção, o mercado, os clientes, os fornecedores, os colaboradores, os acionistas, enfim, ouvir todos os stakeholders.
Aconselhar-se de consultorias especializadas, sempre que necessário.
Ouvir sempre com a intenção de compreender e não só com a intenção de responder.
Estar sempre atento, de ouvidos abertos, para possíveis inovações de toda ordem.
Lembrar que o “não ouvir adequadamente” do principal dirigente é um dos mais significativos motivos da queda de milhares de empresas, principalmente de médio e de pequeno porte.
O paladar
Saborear e saber identificar as melhores informações possíveis para a tomada de decisão.
Alimentar-se de bons fluídos, com sabedoria. O executivo deve estar bem consigo mesmo e com pensamento positivo.
É preciso dizer não ao sabor dos caprichos, sim ao sabor dos ventos, evitar velejar ao sabor das marés.
As tomadas de decisões devem se basear em informações saudáveis e palatáveis, ou seja, informações seguras, claras, completas, etc.
O tato
Fisicamente, sabemos que tato é sentir, apalpar. Social e comercialmente falando, o tato é a percepção do que é apropriado dizer ou fazer, de acordo com as circunstâncias do momento.
Portanto, é preciso sentir o clima, sentir o ambiente, sentir o mercado, sentir tendências. Perceber alternativas positivas e evitar as negativas.
Tato e prudência em todas as negociações.
Tomar decisões correndo riscos minimizados e sempre bem calculados.
O olfato
Intuição, perspicácia ou instinto.
Captar sinais positivos e negativos de todos os tipos possíveis de interferência nos negócios.
Pressentir sinais de possíveis perigos para a organização.
Ter faro para os bons negócios, cujas decisões sempre envolvem riscos, sendo que os riscos envolvem perigos e estes envolvem possíveis consequências positivas ou danosas para organização.
Ponderar a intuição, com a experiência e com a informação disponível, na tomada de decisões.
Concluindo, o processo decisório é algo que envolve o tomador da decisão, o ato de decidir e a ação de complementação da decisão. Os cinco sentidos pertencem ao tomador da decisão.
Contato <beneditocbarbosa.consultor@gmail.com
www.dicascorporativas.com.br
Benedito Claudino Barbosa
Consultor de empresas
Autor de 4 livros de administração, sendo o mais recente, em fase de editoração, “Alta Direção e Processo Decisório nas Empresas”.
Escritor
8 aGostei do que li! Também estou com um trabalho no "forno" e será breve o lançamento. Intitulado Recapitular para capitular pela Editora Schoba (em pareceria com Edemir Gomes sobre Filosofia e Gestão, enfim,vamos contribuindo para as mudanças ao nosso redor.....Abraços!!!
Palestrante, Tema Resiliência
8 aOlá meu velho Amigo, é um prazer ler seu material e relembrar nosso tempo de FGV, abraços. visite meu site www.elazierbrbosa.com.br