Os desafios da Civilização 2.0

Os desafios da Civilização 2.0


“A revolução digital dará aos indivíduos poder e soberania sem precedentes sobre suas próprias vidas.” – Ammous.

Reflita sobre estas frases:

  • Somos a única Tecnoespécie do planeta.
  • Não temos como nos comparar positivamente com as outras espécies, apenas pela negativa.

Animalogia é a comparação do Sapiens com as outras espécies e aí temos dois tipos:

  • Animalogia Positiva – aquilo que somos iguais às demais;
  • Animalogia Negativa – aquilo que somos diferentes às demais.

Os principais problemas que temos para entender o atual cenário são os seguintes:

  • não se percebe que estamos promovendo um Macro Movimento da Sobrevivência;
  • que este Macro Movimento de Sobrevivência não se encaixa nas teorias de plantão;
  • e que para entender o futuro é preciso promover uma revisão disruptiva nas teorias de plantão.

Procure agora responder às seguintes questões:

  • O que torna a Jornada de Sobrevivência Humana tão diferente das demais espécies?
  • O que o Sapiens faz na sua Jornada de Sobrevivência que é completamente diferente dos demais?

E aí temos o início da Jornada de Compreensão da Nova Civilização 2.0.

E cabe a pergunta:

Por que podemos dizer que estamos entrando na Civilização 2.0?

Vamos detalhá-la.

É a primeira vez, desde que o Sapiens iniciou a sua jornada, que começamos a resolver nossos problemas como a mesma Filosofia Administrativa das Formigas.
As formigas já se utilizam de algoritmos naturais há milênios.

Uma frase de efeito pode ser esta:

Quem inventou a Uberização e a Blockchenização, antes do Sapiens, foram as formigas!

Formigas se utilizam há milênios da Linguagem da Curtição, pois cada uma delas curte e dá estrelas, permitindo a tomada de decisões coletivas.

O que observamos nas outras espécies?

Quanto maior é o número de membros, mais a espécie passa de uma Linguagem Sonora para uma de Curtição ou, se quiserem, Algorítmica. 

Espécies mais numerosas são mais descentralizadas, pois a única forma de viabilizar a sobrevivência é permitindo que cada membro participe das decisões.

Filosofia Administrativa das Formigas é mais adequada para espécies com grandes volumes de membros.

O Sapiens por ser uma Tecnoespécie, diferente das demais, não tem um Modelo de Sobrevivência Fixo é o Mais Mutante do planeta.

É a Animalogia Positiva e Negativa que nos permite entender a atual mudança da passagem da Civilização 1.0 para a 2.0.

A grande novidade da Civilização 2.0 é o surgimento de organizações, que, ao se utilizar da Filosofia Administrativa das Formigas conseguem superar a barreira – até então intransponível – da qualidade na quantidade.

Toda vez que introduzimos na sociedade novas Filosofias Administrativas, a partir das inéditas Tecnopossibilidades das novas Mídias, temos um período revolucionário.

O que estamos vivendo hoje é algo da essência de uma Tecnoespécie: um Macro processo de Reintermediação da Sobrevivência.

Até a chegada da Civilização 2.0, a Macro Filosofia Administrativa adotada pelo Sapiens era similar a dos mamíferos, baseada em sons (oralidade e escrita).

Modelos de Sobrevivência baseados em sons demandam Intermediadores mais centralizados e isso impede a resolução de problemas de determinada escala com mais qualidade.

O grande Impasse Civilizacional que vivíamos até aqui era a contradição entre o exponencial aumento de membros da espécie, porém, sem o devido upgrade na nossa Macro Filosofia Administrativa.

As mídias, não sabíamos disso, até aqui, definem a forma como sobrevivemos.

São as mídias que definem os Modelos Administrativos existentes e não o contrário!

Por causa disso, temos a seguinte regra:

Quando há aumentos populacionais, há uma demanda latente pelo surgimento de novas mídias para que possamos criar novos Modelos de Sobrevivência mais sofisticados.

Temos, assim, os seguintes desafios para a Civilização 2.0, no curto e médio prazo:

  • disseminar o novo Arcabouço Conceitual da Ciência 2.0, que nos permite entender melhor a Jornada de Sobrevivência Humana, incluindo determinadas forças negligenciadas: demografia, tecnologias, mídias e mudanças no macro modelo de sobrevivência;
  • promover a difícil passagem entre a forma de pensar e agir da Civilização 1.0 para a 2.0;
  • incentivar mais e mais a nova Macro Filosofia Administrativa para minimizar e solucionar problemas humanos que antes eram impossíveis no antigo modelo.

De maneira geral, há uma visão pessimista das pessoas diante da nova Civilização 2.0 – o que é algo totalmente equivocado.

Isso, porém, é consequência da visão obsoleta das Ciências Sociais 1.0.

Podemos dizer que:

O pior momento da nossa espécie foi o Século XX, quando tivemos um exponencial aumento populacional com mídias inadequadas.
O Século XXI será difícil também, mas por outro motivo: temos e teremos o embate entre duas Civilizações, mas já teremos, de diferente, várias Zonas de Atração, apontando o caminho futuro.

Zonas de Atração são aquelas que se utilizam dos recursos mais adequados para resolver antigos e novos problemas, que geram modelos mais sofisticados para as demais. 

Somos, assim, contemporâneos da maior Revolução Civilizacional da história do Sapiens, apesar de não estarmos tendo a noção disso.

É isso, que dizes?

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